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A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO NEURODESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS COM TRANSTONO DO ESCPETRO AUTISTA (TEA): REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por prejuízos persistentes, vinculados ao déficit de interação social e na comunicação verbal ou não verbal, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. A fase inicial do transtorno é geralmente notada no início da vida. O TEA sempre tem início antes dos três anos de idade, normalmente é percebido pelos pais entre os 12 e 18 meses, quando estes notam um atraso no desenvolvimento da fala e a falta de interesse da criança em manter relações sociais. De acordo com Ângelo et al (2021), a estimativa é de que existam 2 milhões de brasileiros com TEA, além disso mais de 100 genes possuem a capacidade de desencadear o autismo e agravá-lo de acordo com a exposição a poluentes e agrotóxicos, desde o período gestacional do feto e perdurando pelos primeiros mil dias de vida da criança. Estudos indicam que a microbiota intestinal pode influenciar no Neurodesenvolvimento e no comportamento de indivíduos autistas, pois indivíduos com TEA apresentam maior elevação de bactérias patogênicas no intestino comparado a indivíduos Neurotípicos. O objetivo desse trabalho tem como analisar a relação entre o autismo e a microbiota intestinal no neurodesenvolvimento em crianças com TEA com isso essa revisão sistemática utilizou os principais bancos de dados Google Acadêmico, PubMED e Scielo. Através da análise de diversos estudos e evidências científicas, concluímos que. No entanto, é importante ressaltar que a influência da microbiota intestinal no neurodesenvolvimento em crianças com TEA ainda é um campo de pesquisa em desenvolvimento. São necessários estudos adicionais pra elucidar as relações de causa e efeito e determinar as estratégias terapêuticas mais eficazes. Apesar disso, as descobertas até o momento sugerem uma abordagem promissora no tratamento e manejo do TEA.
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A INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO NEURODESENVOLVIMENTO EM CRIANÇAS COM TRANSTONO DO ESCPETRO AUTISTA (TEA): REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.4042522016

  • Palavras-chave: Eixo intestino cérebro, microbiota intestinal, terapia nutricional.

  • Keywords: Gut-brain axis, gut microbiota, nutritional therapy.

  • Abstract: Autistic Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental disorder characterized by persistent impairments, linked to deficits in social interaction and in verbal or non-verbal communication, in addition to restricted and repetitive patterns of behavior, interests or activities. The initial phase of the disorder is usually noticed early in life. ASD always starts before the age of three, it is usually perceived by parents between 12 and 18 months, when they notice a delay in speech development and the child's lack of interest in maintaining social relationships. According to Ângelo et al (2021), it is estimated that there are 2 million Brazilians with ASD, in addition, more than 100 genes have the ability to trigger autism and worsen it according to exposure to pollutants and pesticides, from the gestational period of the fetus and lasting for the first thousand days of the child's life. Studies indicate that the intestinal microbiota can influence the Neurodevelopment and behavior of autistic individuals, as individuals with ASD have a greater elevation of pathogenic bacteria in the intestine compared to Neurotypical individuals. The objective of this work is to analyze the relationship between autism and the intestinal microbiota in the neurodevelopment of children with ASD with this systematic review using the main databases Google Scholar, PubMED and Scielo. Through the analysis of several studies and scientific evidence, we conclude that. However, it is important to emphasize that the influence of the intestinal microbiota on neurodevelopment in children with ASD is still a developing field of research. Additional studies are needed to elucidate cause and effect relationships and determine the most effective therapeutic strategies. Despite this, the findings to date suggest a promising approach in the treatment and management of ASD.

  • Felipe Moraes Alecrim
  • Maria Júlia Florentino dos Santos
  • Isabella Campos Teixeira Lima
  • Wenno de Melo Cadete
  • Diogo Silva Albuquerque
  • Victoria Maria Santos Pinheiro Campos
  • Juliana Campos Peixoto Medeiros
  • Beatriz Pinheiro Sandes de Almeida
  • Lorena Soares Granja Melo
  • Maria Isabel Pereira Marques
  • Paulo Sérgio Rocha Lima
  • Bruna Michelly de Barros Canuto Pinheiro
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