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capa do ebook A inclusão do aluno surdo no ensino regular: o que dizem os professores

A inclusão do aluno surdo no ensino regular: o que dizem os professores

O objetivo deste estudo foi investigar

como a política de educação inclusiva e seu

processo de implementação junto ao aluno

surdo têm sido percebidos e colocados em

prática por professores de um município de

São Paulo. Participaram do estudo professores

de uma escola de Educação Infantil e outra de

Ensino Fundamental que atuam ou já atuaram

com crianças surdas. A coleta de dados foi

realizada a partir de uma dinâmica de grupos

com um cartaz contendo estímulos disparadores

para discussão, audiogravada. Os diálogos

foram transcritos para efeitos de análise

qualitativa, por meio de método de construção

de categorias. Os dados evidenciaram que os

professores não têm clareza da necessidade

de ouvintes e surdos compartilharem uma

língua comum, utilizam diversos recursos

comunicativos de forma improvisada e pouco

sistematizada. No geral, tendem a valorizar

somente o esforço de comunicação da criança

surda, independentemente do domínio de uma

língua, apresentando assim, baixa expectativa

em relação à aprendizagem e letramento desse

aluno. Além disso, elaboram suas práticas

pedagógicas com base na ideia de que a

linguagem é um código que tem como função

primordial transmitir informações. Concluise

que, a partir do discurso dos professores,

a operacionalização da inclusão é complexa

e ainda encontra obstáculos, quer seja feita

através da língua oral, quer pela língua de

sinais e intérpretes.

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A inclusão do aluno surdo no ensino regular: o que dizem os professores

  • DOI: 10.22533/at.ed.30819150115

  • Palavras-chave: Surdez. Educação. Ensino.

  • Keywords: deafness, education, teaching

  • Abstract:

    The objective of this study was

    to investigate how the policy of inclusion and

    its implementation has been practiced and

    experienced by nursery and elementary school

    teachers within a municipality of the state of São

    Paulo. Teachers of two schools (one nursery

    and 1 elementary) participated in the study. A

    qualitative approach was chosen, specifi cally

    group dynamic using a poster with related

    themes to trigger the discussion. The group

    dynamics were audio recorded and the dialogues

    transcribed for further analysis. The data

    was analyzed following a method of category

    construction (Merrian, 1992). The results have

    shown that teachers are not aware of the need

    for a common language, with or without an

    interpreter, to enable different classrooms dynamics. Aiming at being understood by

    the children, teachers tend to improvise different communicative resources. In general,

    they tend to place great value in efforts of communication, regardless abilities in a

    specific language, demonstrating very low expectations in relation to child’s learning

    and literacy. Furthermore, they seem to base their pedagogical practice based on the

    conception of language as a code, solely used for information exchange. Furthermore,

    the implementation of inclusion projects can be very complex, and is still a challenge

    either when the child uses oral or sign language with the presence of interpreters.

    There is a need for investment in teacher’s continuing education and re-organization of

    the school environment.

  • Número de páginas: 15

  • Ana Claudia Tenor
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