A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PROMOÇÃO DE SAÚDE AS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO CONTEXTO DA PREVENÇÃO DE RISCOS E VULNERABILIDADES ÀS INFECÇÕES URINÁRIAS
A promoção de saúde e a prevenção de doenças na população privada de liberdade é um grande desafio para as equipes de saúde nas unidades prisionais brasileiras. Os fatores de riscos são evidenciados pelo perfil populacional, o qual trata de mulheres jovens, com idade média de 33,8 anos, baixa escolaridade, com filhos e sem renda fixa. Essas, geralmente são abandonadas pelos seus cônjuges durante a privação de liberdade. Através desses fatores, é possível evidenciar algumas das vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas envolvidas nessa população, o que predispõe para o desenvolvimento das infecções urinárias ITU. Metodologicamente, tratou-se de um estudo de revisão de literatura, nas bases de dados Lilacs, PubMed e Scielo, foram analisados dois pertencentes ao Lilacs, dez na PubMed e 12 na Scielo. Objetivou-se correlacionar os fatores que predispõem ITUs em mulheres encarceradas, bem como, analisar os efeitos das políticas voltadas à atenção integral à saúde dessa população e as responsabilidades que cada profissional de saúde tem dentro do sistema penal. Resultados e discussões: Dentre os elementos encontrados dos 24 artigos analisados, através dos descritores infecções urinárias; cárceres; grupos de risco; enfermagem; e saúde da mulher. Foram possíveis identificar que a assistência fornecida dentro da unidade penal influencia diretamente para a melhoria das condições de vida das mulheres privadas de liberdade. Visto isso, é importante que se considerem as vulnerabilidades pré-existentes nessa população. E, que os s fatores de risco devem ser minimizados quando possíveis durante o cárcere, considerando o estado vulnerável já predeterminado desse público. Assim, a elaboração de políticas públicas inclusivas fomentaria a implantação de ações voltadas, principalmente, para a melhoria das condições de vida dessa população. Concluiu-se que embora essas políticas sejam recentes, é fundamental que ela seja implantada em todos os ambientes prisionais para a prevenção de ITU e infecções sexualmente transmissíveis.
A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A PROMOÇÃO DE SAÚDE AS MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE NO CONTEXTO DA PREVENÇÃO DE RISCOS E VULNERABILIDADES ÀS INFECÇÕES URINÁRIAS
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DOI: 10.22533/at.ed.6672025051
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Palavras-chave: Infecções urinárias. Cárceres. Grupos de risco. Enfermagem. Saúde da mulher.
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Keywords: Urinary infections. Prisons. Risk groups. Nursing. Women's health.
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Abstract:
Health promotion and disease prevention in the population deprived of their liberty is a major challenge for health teams in Brazilian units. The risk factors are evidenced by the population profile, which treats young women, with an average age of 33.8 years, low education, with children and without fixed income. These are generally abandoned by their spouses during a deprivation of liberty. Through these factors, it is possible to highlight some of the individual, social and programmatic vulnerabilities applied to this population, or which predispose to the development of urinary infections in the ITU. Methodologically, we conducted a literature review study, in the Lilacs, PubMed and Scielo databases, two belonging to Lilacs, ten in PubMed and 12 in Scielo were analyzed. Objective-to correlate the factors that predispose UTIs in incarcerated women, as well as to analyze the effects of policies aimed at comprehensive health care for this population and as those that each health professional has within the penal system. Results and discussions: Among the elements found in the 24 articles analyzed, through the descriptors of urinary infections; prisons; risk groups; nursing; and women's health. It was possible to identify that the assistance available within the penal unit directly influences the improvement of the living conditions of women deprived of their liberty. Given this, it is important to consider pre-existing vulnerabilities in this population. And, what risk factors should be minimized when possible during storage, considering the predetermined vulnerable state of this public. Thus, the development of inclusive public policies promotes the implementation of actions aimed mainly at improving the living conditions of this population. It was concluded that although these policies are recent, it is essential that they be implemented in all provisional environments for the prevention of UTI and sexually transmitted infections.
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Número de páginas: 14
- Juliana Coelho de Campos
- Tatiani Todero
- Denise Antunes de Azambuja Zocche
- Juliana Hirt Batista
- Arnildo Korb