Introdução: A segurança do paciente é de extrema importância e relevância, pois um dos objetivos é a redução do risco de danos desnecessários relacionados aos cuidados de saúde para um mínimo aceitável. Objetivo: A importância da dissolução da cultura do medo e da culpa na ocorrência de alguma falha no ambiente hospitalar e a importância de prevenir possíveis erros ou danos através da educação continuada prezando sempre pela segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa na qual foram incluídos os estudos de 2014 a 2018 cuja abordagem dizia respeito à importância da notificação de eventos adversos na segurança do paciente. A busca eletrônica foi realizada nas plataformas LILACS, BDENF e SCIELO. Foram encontrados 181 artigos e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 05 artigos. Resultado e Discussão: Os artigos evidenciaram que os enfermeiros possuem um conhecimento superficial do conceito de evento adverso e reconhecem que quando não são notificados esses eventos comprometem a continuidade e eficácia do cuidado em saúde. Entretanto, o profissional ainda tem receio em notificar os eventos adversos pois consideram que seus erros podem ser usados contra eles, medo de sofrerem represálias ou terem seus nomes associados a erros. É necessária que haja uma promoção de uma cultura de segurança por parte dos profissionais de saúde e compromisso dos gestores em incentivar a notificação dos incidentes, erros e eventos adversos. A notificação não denota caráter punitivo mas sim entendimento de que o erro é multifatorial e não de responsabilidade de um único profissional. Conclusão: O estudo demonstrou a importância da notificação dos eventos adversos para a segurança do paciente e que os profissionais de saúde reconhecem a contribuição positiva que as notificações trazem para o processo de trabalho. Os eventos adversos ou erros não incidentes indesejáveis, podendo gerar danos irreversíveis, lesões, incapacidade ou morte. Os eventos adversos são indicadores de resultados que utilizados de forma correta apontam aspectos do cuidado que podem ser melhorados tornando a assistência livre de riscos e falhas e, portanto, mais segura para o profissional e principalmente para o paciente.