A Guerra Fria e os Movimentos Civis: O macarthismo e o medo comunista
O objetivo deste trabalho é o de refletir quanto a construção dos movimentos pelos direitos civis, pensando em sua formação – bem como das dificuldades advindas do contexto do macarthismo e da vinculação de tal movimento ao medo comunista. Partindo da formação dos movimentos negros que buscavam por uma maior integração com o sistema, visamos compreender como o contexto do anticomunismo gerou um sentimento amplo de receio e medo para com quaisquer ideias de mudança. Como conclusão percebemos a forma como a luta afroamericana foi singularizada enquanto uma ação comunista tendo como objetivo criar a aversão a valores integrantes, frente ao desejo – majoritariamente sulista – da manutenção de uma noção de supremacia branca.
A Guerra Fria e os Movimentos Civis: O macarthismo e o medo comunista
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DOI: 10.22533/at.ed.38722250311
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Palavras-chave: Movimentos Civis; Integração e o medo comunista; Macarthismo
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Keywords: Civil Movements; Integration and communist fear; McCarthyism.
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Abstract:
The objective of this work is to reflect on the construction of civil rights movements, thinking about their formation - as well as the difficulties arising from the context of McCarthyism and the link of such movement to communist fear. Starting from the formation of black movements that sought greater integration with the system, we aim to understand how the context of anti-communism generated a broad feeling of apprehension and fear towards any ideas of change. In conclusion, we perceive the way in which the African-American struggle was singled out as a communist action aiming to create an aversion to integral values, in the face of the desire – mostly southern – of maintaining a notion of white supremacy.
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Número de páginas: 12
- Augusto Machado Rocha