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capa do ebook “A GENTE SABE QUANDO DÁ PRA FALAR E QUANDO NÃO DÁ”: MEDO, SEGREGAÇÃO E SILENCIAMENTOS NA EXPERIÊNCIA DE MULHERES EM REGIÕES PERIFÉRICAS

“A GENTE SABE QUANDO DÁ PRA FALAR E QUANDO NÃO DÁ”: MEDO, SEGREGAÇÃO E SILENCIAMENTOS NA EXPERIÊNCIA DE MULHERES EM REGIÕES PERIFÉRICAS

O artigo tem por finalidade

analisar experiências de mulheres em um

bairro do município de Almirante Tamandaré,

participantes de um clube de trocas, prática

ligada à economia solidária. O cotidiano das

participantes se dá em meio a um contexto

de segregação sócio espacial e ao acúmulo

de desvantagens tais como a pobreza e as

assimetrias de gênero. A pergunta de análise,

portanto, centra-se no modo como essas

mulheres vivenciam a segregação em suas

múltiplas expressões. A metodologia para

coleta de dados incluiu observação participante

e entrevistas individuais e coletivas. Dentre

achados de pesquisa está o desenvolvimento

de estratégias de sobrevivência individuais e

coletivas e a construção de redes de proteção

próxima, a partir dos padrões de sociabilidade e

das contingências impostas pelo meio.

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“A GENTE SABE QUANDO DÁ PRA FALAR E QUANDO NÃO DÁ”: MEDO, SEGREGAÇÃO E SILENCIAMENTOS NA EXPERIÊNCIA DE MULHERES EM REGIÕES PERIFÉRICAS

  • DOI: 10.22533/at.ed.2521925063

  • Palavras-chave: clube de trocas, segregação sócio espacial, solidariedade.

  • Keywords: exchanges club, socio-spatial segregation, solidarity.

  • Abstract:

    The purpose of this article is

    to analyze the experiences of women in a

    neighborhood in the municipality of Almirante

    Tamandaré, participants of an exchange

    club, a practice linked to solidarity economy.

    Participants’ daily life occurs in the context of

    socio-spatial segregation and the accumulation

    of disadvantages such as poverty and gender

    asymmetries. The question of analysis, therefore,

    focuses on how these women experience

    segregation in their multiple expressions.

    The methodology for data collection included

    participant observation and individual and

    collective interviews. Among research findings

    is the development of individual and collective

    survival strategies and the construction of

    close protection networks, based on sociability

    standards and the contingencies imposed by

    the environment.

  • Número de páginas: 15

  • Marcelo Bordin
  • Maria Izabel Machado
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