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capa do ebook A FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO CEGO A LUZ DA PSICANALISE

A FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO CEGO A LUZ DA PSICANALISE

Essa pesquisa de cunho bibliográfico

objetiva, prover um olhar ao indivíduo que

apresenta a cegueira congênita, buscando

compreender o seu desenvolvimento a partir de

pressupostos referentes ao tema que estejam

relacionados aos estudos de assentamento

biológicos, bem como de base metapsicologia

e psicanalítica. Visa-se compreender, mediante

quais maneiras o cego irá se adaptar e interagir,

partindo de suas relações com o mundo

interno e externo. Segundo Ormelezi (2006

apud. ALMEIDA e ARAÚJO, 2013), a cegueira

congênita se manifesta do nascimento até os

cinco anos de idade, pois é nessa faixa etária

que a maturação visual se aperfeiçoa, ou seja,

em que a importância visual da criança se

iguala à do adulto. A partir dos pressupostos

da Psicanálise Amiralian (1997), destaca que

a característica específica da cegueira é a

qualidade de apreensão do mundo externo.

O sujeito cego utiliza-se de meios não usuais

dentre os indivíduos possuidores de visão

para estabelecer relações com o mundo dos

objetos, pessoas e coisas que as cercam. A

autora (2003) ainda declara que ao refletirmos

o psiquismo como a preparação imaginativa

das experiências vividas, o cego congênito,

apresentará experiências somáticas simbólicas,

ou seja, ingressará em contato com o ambiente

externo, partindo de seu conjunto sensorial,

sendo que seu psiquismo conterá como base

essas experiências. Desta forma constatase

que compreender se o comprometimento

perceptivo do sujeito cego altera a construção de

sua subjetividade. Concluindo-se que os outros

sentidos, atuarão segundo Santin e Simmons

(2005), não sendo substitutos ou assumindo o

lugar da falta de visão, mas tornando possível a

formação da subjetividade do cego.

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A FORMAÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO CEGO A LUZ DA PSICANALISE

  • DOI: 10.22533/at.ed.36919231017

  • Palavras-chave: Cegueira Congênita; Construção da subjetividade; Psicanálise.

  • Keywords: Congenital Blindness; Construction of subjectivity; Psychoanalysis.

  • Abstract:

    This objective bibliographical

    research proved a glance at the individual

    presenting a congenital blindness, seeking

    the development of his assumptions about the

    origin of the subject, being subordinate to the

    studies of biological settlements, as well as of

    base metapsychology and psychoanalytic. It

    aims to understand, through the forms of oego,

    to adapt and interact, starting from its relations

    with the internal and external world. According to

    Ormelezi (2006 apud ALMEIDA and ARAÚJO,

    2013), congenital blindness manifests itself

    from birth to five years of age, because it is in this age group that visual maturation

    improves, that is, in which the visual importance of the child is equal to that of the adult.

    From the assumptions of Amiralian Psychoanalysis (1997), he emphasizes that the

    specific characteristic of blindness is the quality of apprehension of the external world.

    The blind person uses unusual means among the individuals possessing vision to

    establish relationships with the world of objects, people and things that surround them.

    The author (2003) further states that when we reflect the psyche as the imaginative

    preparation of lived experiences, the congenital blind person will present symbolic

    somatic experiences, that is, he will come into contact with the external environment,

    starting from his sensorial set, his psyche these experiences. In this way it is verified

    that to understand if the perceptive commitment of the blind subject changes the

    construction of its subjectivity. Concluding that the other senses will act according to

    Santin and Simmons (2005), not being substitutes or assuming the place of the lack of

    vision, but making possible the formation of the subjectivity of the blind.

  • Número de páginas: 15

  • TALITA FRANCIELE DE OLIVEIRA MEDEIROS
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