A FORMAÇÃO ACADÊMICA NO CURSO DE ENFERMAGEM PARA LIDAR COM O PROCESSO DE MORTE/MORRER
As Diretrizes Curriculares Nacionais
da graduação de Bacharel em Enfermagem,
necessitam de discussão considerável sobre
mudanças na formação em saúde para lidar
com o processo de morte e o morrer, uma
vez que ele irá cuidar da pessoa na vida, na
iminência de morte. Objetivou-se analisar
como os graduandos de enfermagem jugam
a própria formação acadêmica para lidar
com o processo de morte/morrer, verificando
suas próprias capacidades emocionais e o
como estes veem a abordagem do processo
de morte na formação acadêmica. Pesquisa
descritiva de caráter qualitativo que utilizou o
método fenomenológico, bem como a análise
de conteúdo de Bardin (2011). A amostra
foi composta de 15 graduandos do decimo
período do curso Enfermagem de uma
universidade pública no município de Caxias-
MA, foram incluídos graduandos devidamente
matriculados, maiores de 18 anos. O Estudo
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP)
da Universidade Estadual do Maranhão com
CAAE 43839115.5.0000.5685. Os entrevistados
relataram que apeesar de viverem em sala de
aula não nos prepara para a realidade, pois
ficamos frustrados quando um paciente evolui
a óbito e não sabemos lidar com um paciente
em estado terminal. Sentem-se despreparados
para enfrentar essa situação, pois na faculdade
não há espaço para se falar sobre o tema para
podermos expressar o que sentimos sobre a
morte. Isso por que, no processo de formação,
a contextualização e formação dos acadêmicos
de enfermagem para lidar com processo de
morte é realizado de forma breve e superficial o
que não nos prepara para realidade.
A FORMAÇÃO ACADÊMICA NO CURSO DE ENFERMAGEM PARA LIDAR COM O PROCESSO DE MORTE/MORRER
-
DOI: 10.22533/at.ed.1201922111
-
Palavras-chave: Curso de Enfermagem. Morte. Sofrimento Mental.
-
Keywords: Nursing Course. Death. Mental Suffering.
-
Abstract:
The National Nursing Bachelor
Degree Curriculum Guidelines require
considerable discussion about changes in health
education to cope with the process of death and
dying, as it will take care of the person in life on
the verge of death. The objective of this study
was to analyze how nursing undergraduates
juggle their own academic formation to deal with the death / dying process, verifying
their own emotional capacities and how they view the death process approach in
academic formation. Descriptive qualitative research that used the phenomenological
method, as well as the content analysis of Bardin (2011). The sample consisted of 15
undergraduate students of the tenth period of the Nursing course of a public university
in the city of Caxias-MA, were duly enrolled undergraduates, over 18 years old. The
study was approved by the Research Ethics Committee (CEP) of the State University
of Maranhão with CAAE 43839115.5.0000.5685. Respondents reported that although
living in the classroom does not prepare us for reality, we are frustrated when a patient
dies and we do not know how to deal with a terminally ill patient. They feel unprepared
to face this situation, because in college there is no space to talk about the subject so
we can express what we feel about death. This is because, in the training process,
the contextualization and training of nursing students to deal with the death process is
performed briefly and superficially, which does not prepare us for reality.
-
Número de páginas: 11
- Carleana Kattwlly Oliveira
- Valdênia Guimarães e Silva Menegon
- Monyka Brito Lima dos Santos