Apesar dos avanços cirúrgicos, a incontinência urinária ainda é uma realidade nos pacientes submetidos a prostatectomia radical. Tanto a America Association of Urology quanto a European Society of Urology recomendam o treinamento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento dos sintomas da IU, uma vez que o tempo de recuperação da continência ainda não está bem estabelecido. Objetivo: Evidenciar a eficácia da atuação do tratamento Fisioterapêutico na Incontinência Urinária ocasionada pela cirurgia do tipo prostatectomia radical no câncer de próstata afim de destacar o papel dos recursos fisioterapêuticos nesta área. Método: Foi realizada uma revisão bibliográfica com consulta as bases e dados Scielo, PEDro e PubMed, e foram selecionados artigos em inglês de acordo com as palavras chaves Incontinência Urinária, Fisioterapia, Reabilitação e Câncer de Próstata (Urinary Incontinence, Rahabilitation, Prostate Cancer and Physiotherapy). Após leitura dos títulos dos artigos, foram selecionados aqueles mais adequados ao tema, excluindo os artigos de revisão. Resultados: Foram selecionados 15 artigos que evidenciaram a eficácia, ou não, do tratamento fisioterapêutico na incontinência urinária na prostatectomia radical. Conclusões: A pesquisa demonstrou a importância da fisioterapia, principalmente através da supervisão do profissional. As associações entre biofeedback e eletroestimulação ao TMAP merecem destaque no tratamento da incontinência urinárias pós prostatectomia radical pois podem resultar em uma melhora da continência em curto prazo desses pacientes. Recomenda-se estudos quanto aos programas de reabilitação que envolvam TMAP no sentido de melhor definir número de séries e cargas quando em associação deste com os demais recursos fisioterapêuticos.