Os contextos familiares no Brasil são

os mais diversos. Alguns apresentam apenas

idosos, quer seja numa relação conjugal (ou

convivencial) ou parental (pais e filhos(as); avós

e netos(as); irmãos(ãs); tios(as); dentre outros.

Essas famílias de idosos estão em crescimento

devido à tecnologia, ao avanço científico, à

qualidade de vida, dentre outros indicadores

da longevidade. Outros têm idosos numa

convivência intergeracional, no mesmo espaço

físico da “casa” convivem avós, pais, filhos(as),

netos(as), sobrinhos(as), irmãos(ãs), mas

esses idosos não são os provedores do lar, são

contribuintes economicamente. Outros ainda

são lares voltados exclusivamente para atender

às necessidades das pessoas idosas, como

os antigos asilos, hoje instituições de longa

permanência. Ainda na contemporaneidade

brasileira, há previsão de família substituta

para idosos, uma espécie de adoção; e

mais, o cohousing (co-lares) são residências

compartilhadas, um modelo dinamarquês

de convivência autônoma, que surgiu em

1972, mas com espaços de convivência

compartilhados com um público específico

(idosos), constituindo uma espécie moderna

de sistema familiar. Esse é o desenho desta

pesquisa de revisão bibliográfica, que adota o

método descritivo, para suscitar uma reflexão

sobre o envelhecimento ativo e os espaços de

convivência familiar.