A ESTIGMATIZAÇÃO DA HANSENÍASE E SEUS IMPACTOS PSICOSSOCIAIS
A hanseníase é uma doença histórica que perdura como um problema de saúde pública significativo e está relacionada a condições econômicas, sociais e ambientais desfavoráveis e, se postergados seu diagnóstico e tratamento pode evoluir para deformidades e incapacidades físicas, um dos principais fatores para o estigma e discriminação da doença. Dessa forma o estudo tem como objetivo identificar os impactos psicossociais causados pelo estigma nos pacientes acometidos pela doença. Revisão bibliográfica realizada em setembro de 2021 nas bases de dados LILACS e SciELO. Foram incluídos na pesquisa artigos publicados entre 2016-2021, cujo texto estivesse em free full text no idioma português. Utilizou-se a palavra-chave Impacto Psicossocial e os descritores Estigma e Hanseníase em português empregadas de forma livre numa busca simples. Para a fase de seleção e análise dos artigos, prosseguiu-se com a exclusão dos artigos repetidos, leitura e avaliação dos títulos e resumos e exclusão daqueles que não apresentavam relação com o tema. Foram avaliados oito artigos com predomínio do ano de 2018 (n=4; 50%). Os principais impactos psicossociais foram comprometimento da qualidade de vida (n=8; 100%); desemprego (n=6; 75%); interações sociais desconfortáveis (n=4; 50%); exclusão social (n=6; 75%); abandono ou quebra de vínculos familiares (n=6; 75%); problemas psicológicos (n=2; 25%); aumento da vulnerabilidade (n=2; 25%) e isolamento (n=4; 50%). A partir dessa revisão identificou-se alguns dos impactos psicossociais sofridos pelos indivíduos acometidos pela hanseníase, que tem gerado posturas de segregação e isolamento diante do estigma social. O estudo permitiu ainda sumarizar as evidências existentes no que tange à produção de conhecimento nessa área e contribuir para a discussão e fortalecimento do tema.
A ESTIGMATIZAÇÃO DA HANSENÍASE E SEUS IMPACTOS PSICOSSOCIAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.8682225051
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Palavras-chave: Hanseníase. Estigma Social. Impacto Psicossocial.
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Keywords: Leprosy. Social Stigma. Psychosocial Impact
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Abstract:
Leprosy is a historic disease, which remains a public health problem, significant and compatible with environmental conditions can change deformities and physical disabilities, one of the main factors for stigma and treatment discrimination of the disease. Thus, the study aims to identify the psychosocial impacts identified by stigma on patients affected by the disease. Bibliographic review carried out in september 2021 in the LILACS and SciELO databases. Articles published betwenn 2016-2021, whose text was in free full text in portuguese, were included in the research. The keyword Psychosocial Impact and the descriptors Stigma and Leprosy in portuguese were used freely in a simple Search. For the phase of selection and analysis of articles, we proceeded with the exclusion of repeated articles, reading and evaluation of titles and abstracts and exclusion of those that were not related to the topic. Eight articles were evaluated, predominantly from the year 2018 (n=3; 37,5%). The main psychosocial impacts were: impaired quality of live (n=8; 100%); unemployment (n=6; 75%); uncomfortable social interactions (n=4; 50%); social exclusion (n=6; 75%); abandonment or breaking of Family ties (n=6; 75%); psychological problems (n=2; 25%); increased vulnerability (n=2; 25%); isolation (n=4; 50%). From this review, some of the psychosocial impacts suffered by individuals affected by leprosy were identified, which has generated attitudes of segregation and isolation in the face of social stigma. The study also made it possible to summarize the existing evidence regarding the production of knowledge in this area and to contribute to the discussion and strengthening of the theme
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Número de páginas: 15
- João Gabriel Ferreira da Silva
- Karinne Carneiro de Castro
- Izadória Lopes Rego
- Domingos Oliveira
- Marcela Antunes Paschoal Popolin
- Morgana de Azambuja Picoli
