A análise do sistema de Segunda

Escravidão nas Américas parte de um

comparativo da escravidão clásica, tomando

como pressuposto a existência de uma

Primeira Escravidão com aspectos coloniais

proveniente de uma linha temporal que vai da

colonização das américas até a abolição total

em 1888 ao passo que se faz comparativos

entre as modalidades de escravidão existentes

no mundo desde a antiguidade. Temos como

objetivo principal analisar a escravidão no século

XXI e seus reflexos sobre a sociedade e os

meios de produção: Brasil, EUA e Cuba e suas

consequências sobre a sociedade moderna e os

meios de produção no cenário capitalista atual,

bem como conhecer os motivos que levaram o

surgimento do período de segunda escravidão

colonial com enfoque no Brasil, EUA e Cuba

além de compreender a abolição tardia sobre

a ótica dos três países centro da discussão e

por fim, apontar o impacto da escravidão no

mundo moderno no âmbito do trabalho análogo

a escravidão. Realizou-se levantamentos

bibliográficos tendo como principal enfoque

a obra: Escravidão e Capitalismo Histórico

no século XIX de Rafael Marquese e Ricardo

Salles, afim de analisar e comparar como se

deu o processo de escravidão em cada um dos

momentos históricos abordados, com o foco

no aspecto da Segunda Escravidão a partir do

século XVIII, e os seus impactos na formação

socioeconômica para os países em questão

e por ter caráter qualitativo, a pesquisa busca

a observação por se tratar de análise crítica

de obas e artigos relacionados com o tema.

O resultado mostra que o segundo sistema

escravista teria papel fundamental para a

formação do trabalho análogo à escravidão no

século XXI, devido ao processo de segregação

racial muito mais evidenciado dentro das

características desta e como o sistema chega a

influenciar o século XXI.