A EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO
A educação sempre foi considerada um tema de interesse nacional, porém, a partir das últimas décadas este panorama tem sofrido mudanças com a inserção da temática nas discussões internacionais de todos os países. Através de uma análise bibliográfica, parte-se do pressuposto que a crise de capital ocorrida a partir de 1973 contribuiu para a transformação do modelo de Estado até então existente, passando-se a adotar medidas de caráter neoliberal, as quais criticavam os gastos em áreas sociais como excessivos. Aos poucos a educação passou a ser controlada por diferentes setores sociais, entre eles o empresariado, interessado em formar mão-de-obra para a manutenção e fortalecimento da lógica capitalista e da classe burguesa, a qual coordena os grupos educacionais. Com uma mão-de-obra qualificada, aumenta e se diversifica a produção, ampliando as áreas de atuação das empresas, fazendo com que o Estado passe a ter maiores chances de projetar sua economia no cenário internacional atingindo mais um degrau para colocar-se entre as economias desenvolvidas. A isso soma-se o fato de ser cada vez maior a inserção do país em temáticas mundiais a fim de se manter por dentro dos assuntos em pauta, fortalecendo a imagem de país participativo e integrado aos assuntos internacionais. Portanto, este artigo objetiva contextualizar a inserção da educação na pauta das discussões internacionais, partindo do princípio de que a educação na América Latina constituiu- se como preocupação dos órgãos internacionais devido ao interesse em aumentar os índices de desenvolvimento dos países, criando uma série de medidas que dariam embasamento para políticas públicas e contribuiriam para que os países aumentassem seu nível de subordinação aos países mais desenvolvidos e ao capitalismo.A educação sempre foi considerada um tema de interesse nacional, porém, a partir das últimas décadas este panorama tem sofrido mudanças com a inserção da temática nas discussões internacionais de todos os países. Através de uma análise bibliográfica, parte-se do pressuposto que a crise de capital ocorrida a partir de 1973 contribuiu para a transformação do modelo de Estado até então existente, passando-se a adotar medidas de caráter neoliberal, as quais criticavam os gastos em áreas sociais como excessivos. Aos poucos a educação passou a ser controlada por diferentes setores sociais, entre eles o empresariado, interessado em formar mão-de-obra para a manutenção e fortalecimento da lógica capitalista e da classe burguesa, a qual coordena os grupos educacionais. Com uma mão-de-obra qualificada, aumenta e se diversifica a produção, ampliando as áreas de atuação das empresas, fazendo com que o Estado passe a ter maiores chances de projetar sua economia no cenário internacional atingindo mais um degrau para colocar-se entre as economias desenvolvidas. A isso soma-se o fato de ser cada vez maior a inserção do país em temáticas mundiais a fim de se manter por dentro dos assuntos em pauta, fortalecendo a imagem de país participativo e integrado aos assuntos internacionais. Portanto, este artigo objetiva contextualizar a inserção da educação na pauta das discussões internacionais, partindo do princípio de que a educação na América Latina constituiu- se como preocupação dos órgãos internacionais devido ao interesse em aumentar os índices de desenvolvimento dos países, criando uma série de medidas que dariam embasamento para políticas públicas e contribuiriam para que os países aumentassem seu nível de subordinação aos países mais desenvolvidos e ao capitalismo.
A EDUCAÇÃO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E O FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO
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DOI: 10.22533/at.ed.7592208022
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Palavras-chave: Educação, Relações Internacionais, Capitalismo.
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Keywords: Education, International Relations, Capitalism
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Abstract:
Education has always been considered a topic of national interest, however, in recente decades, this panorama has undergone changes with the insertion of the theme in international discussions in all coutries. Through a bibliographic analysis is based on the assumption that capital crisis that occurred from 1973 onwards contributed to the transformation of the state model that existed until then, starting to adopt neoliberal measures, which criticized spending in social areas as excessive. Little by little, education came to be controlled by diferente social sectors, including the business community, interested in training labor for the maintenance and strengthening of the capitalist logic and the bourgeois class, which coordinates the educational groups. Which coordinates the educational groups. With a qualified workforce, production is increased and diversified, expanding the areas of companies, giving the State greater chances of projecting its economy on the international stage, reaching one more step top lace itself between developed economies. Added to this is the fact that the country is increasingly involved in global issues in order to keep up with the issues ant hand, strengthening the image of a participatory and integrated coutry in international affairs. Therefore, this article aims to contextualize the insertion of education on the agenda of international discussions, based on the principle that education in Latin America was constituted as a concern of international bodies due to the interest in increasing the development rates of coutries, creating a series of measures that would support public policies and contribute to coutries increasing their level of subordination to more developed coutries and to capitalism.
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Número de páginas: 17
- Vanderlise Ines Prigol Reginato