A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO DIREITO HUMANO: UMA LEITURA A PARTIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DO BRASIL
O artigo aborda a Educação de Jovens
e Adultos (EJA) no Brasil, problematizando os
aspectos político-estatais que historicamente
a têm viabilizado ou obstaculizado enquanto
direito de todos/as e dever do Estado, por
meio das políticas públicas. A metodologia
combinou pesquisa documental e bibliográfica.
As análises mostram que a EJA é um aspecto
central da cidadania e do desenvolvimento
pessoal, sobretudo na perspectiva da educação
ao longo da vida. Assim, sua positivação como
direito público subjetivo é uma conquista social
das mais relevantes. Mas, trata-se de um
direito violado pelo Estado, a partir de políticas
compensatórias e burocráticas, que tendem
à mercantilização da educação e à anulação
da EJA como uma pauta da formação inicial
de professores. As lutas coletivas em defesa
de um modelo social e democrático de EJA
permanecem atuais
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS COMO DIREITO HUMANO: UMA LEITURA A PARTIR DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DO BRASIL
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DOI: 10.22533/at.ed.9631819123
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Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, direitos humanos, políticas públicas
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Keywords: Youth and Adult Education, human rights, public policies.
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Abstract:
The article deals with the
Education of Young Adults and Adults (EJA)
in Brazil, problematizing the political-state
aspects that have historically made it viable or
hampered as a right of all and the duty of the
State, through public policies. The methodology
combined documentary and bibliographic
research. The analyzes show that the EJA is
a central aspect of citizenship and personal
development, especially in the perspective of
lifelong education. Thus, its positivation as a
subjective public right is a social achievement of
the most relevant. But it is a right violated by the
State, based on compensatory and bureaucratic
policies, which tend to the commercialization
of education and the annulment of the EJA
as a guideline for initial teacher training. The
collective struggles in defense of a social and
democratic model of EJA remain current.
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Número de páginas: 15
- Kelci Anne Pereira