O presente artigo visa organizar um

debate que perpassa pela capacidade da mídia

de produzir hegemonia, além de organizar,

hierarquizar e decidir o tema a ser discutido pela

sociedade. Através do conceito de Sociedade de

Espetáculo, discutimos aqui como a construção

midiática e o poder de agendamento infere os

debates de atores contra hegemônicos e de

oposição, buscando compreender como esse

movimento se origina, assim como analisar a

construção da agenda político-midiática e o

discurso que a grande mídia e seus proprietários

trazem durante a aprovação da Reforma

Trabalhista e da construção da imagem do expresidente

Lula como símbolo da corrupção,

através da utilização de sua condenação na

Operação Lava-Jato como ferramenta de

desfoque da aprovação da reforma trabalhista.

Dessa forma, partimos de um conceitualização

do poder da mídia, da valência das principais

notícias em relação ao ex-presidente Lula e a

reação de setores da oposição ao governo de

Michel Temer