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A COMPLEXIDADE DO SER-PROFESSOR E O REFLEXO SOBRE SUA SAÚDE MENTAL: UMA ANÁLISE MULTIFACETADA

A profissão docente é marcada por demandas diversas que ampliam a sobrecarga em termos físicos e, sobretudo, de saúde mental. O exercício da docência, enquanto processo de trabalho, atinge diretamente o educador pelo estado de morbidez e indiretamente os estudantes pelos prejuízos na qualidade do ensino. Diante de tal contexto, o capítulo tem o objetivo de discutir sobre a profissão e a saúde mental do docente, no sentido de aprofundar sobre as possíveis exposições ocupacionais no âmbito social e psicológico. O estudo resulta de uma revisão narrativa da literatura, tendo como base as publicações dos últimos 10 anos, nas bibliotecas BVS e SciELO a partir do cruzamento dos descritores “saúde mental”, “professor” e “condições de trabalho”. A partir da leitura dos artigos foram recrutados 49 artigos. Foi possível observar que as produções analisadas identificam realidades de jornada de trabalho excessivas, baixa remuneração, falta de estrutura e suporte nas instituições escolares. Tais evidências revelam que esses fatores de risco ocupacional ameaçam a saúde mental dos profissionais e favorecem a presença de autopercepção negativa do próprio ambiente de trabalho. O estudo aponta para a importância de se fortalecer políticas educacionais que valorizem a complexidade envolvida na profissão docente, o contexto social e individual que estão envolvidos nessa dinâmica, como a própria questão de gênero. Tais políticas possuem um papel crucial não apenas no âmbito do trabalhador, do professor, mas sobretudo para os principais beneficiários do sistema, os alunos, além da sociedade como um todo.

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A COMPLEXIDADE DO SER-PROFESSOR E O REFLEXO SOBRE SUA SAÚDE MENTAL: UMA ANÁLISE MULTIFACETADA

  • DOI: 10.22533/at.ed.7332226086

  • Palavras-chave: Professor, Saúde Mental, Condições de Trabalho

  • Keywords: Teacher, Mental Health, Working Conditions

  • Abstract:

    The teaching profession is marked by diverse demands that increase the burden in physical terms and, above all, in mental health. The exercise of teaching, as a work process, directly affects the educator due to the state of morbidity and indirectly affects the students due to the losses in the quality of teaching. Given this context, the chapter aims to discuss the profession and the mental health of the teacher, in order to delve deeper into the possible occupational exposures in the social and psychological sphere. The study results from a narrative review of the literature, based on publications from the last 10 years, in the BVS and SciELO libraries, based on the crossing of the descriptors “mental health”, “teacher” and “working conditions”. After reading the articles, 49 articles were recruited. It was possible to observe that the analyzed productions identify realities of excessive working hours, low remuneration, lack of structure and support in school institutions. Such evidence reveals that these occupational risk factors threaten the mental health of professionals and favor the presence of a negative self-perception of the work environment itself. The study points to the importance of strengthening educational policies that value the complexity involved in the teaching profession, the social and individual context that are involved in this dynamic, such as the gender issue itself. Such policies play a crucial role not only within the scope of the worker, the teacher, but above all for the main beneficiaries of the system, the students, in addition to society as a whole.

  • Número de páginas: 15

  • Bianca Vian
  • Graciela de Brum Palmeiras
  • Cleide Fátima Moretto
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