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capa do ebook A COBERTURA DO NOVO JORNAL NOS ATENTADOS DO CRIME ORGANIZADO NO RN: PRODUÇÃO NOTICIOSA E INTERAÇÃO NO FACEBOOK

A COBERTURA DO NOVO JORNAL NOS ATENTADOS DO CRIME ORGANIZADO NO RN: PRODUÇÃO NOTICIOSA E INTERAÇÃO NO FACEBOOK

Analisamos a cobertura do Novo

Jornal sobre as ações criminosas ocorridas no

Rio Grande do Norte (RN) em julho e agosto de

2016. Esse veículo surgiu, em 2009, no contexto

das transformações produtivas na era da

convergência e da sociedade midiatizada. Além

da versão impressa, os jornalistas produziam

conteúdo para o site, redes sociais (Facebook,

Twitter e Instagram) e disponibilizaram uma

conta no WhatsApp para comunicação com os

leitores. No período, aconteceu uma série de

ações criminosas provocadas por uma facção

que dominava os presídios no RN. Os repórteres

realizaram uma cobertura jornalística de cerca

de 160 horas explorando as potencialidades

das redes sociais, das tecnologias móveis

e das lógicas da cultura digital. As ações se

alicerçaram na desconstrução das fake news

e dos boatos, na interação com os leitores, na

checagem dos fatos e na atualização imediata

dos acontecimentos. Com isso, o número de

seguidores do Facebook passou de 23 para 40

mil no período. Nossos estudos se fundamentam

nas teorias da cibercultura, da midiatização e

dos estudos do jornalismo. A pesquisa é de

caráter interpretativista e utiliza a netnografia,

entrevista semiestruturada e observação

não participante. Os resultados indicaram

que a linguagem usada, o imediatismo, a

interatividade e a convergência das mídias

foram determinantes para atrair novos leitores.

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A COBERTURA DO NOVO JORNAL NOS ATENTADOS DO CRIME ORGANIZADO NO RN: PRODUÇÃO NOTICIOSA E INTERAÇÃO NO FACEBOOK

  • DOI: 10.22533/at.ed.2611909013

  • Palavras-chave: Convergência. Facebook. Interatividade. Midiatização. Redes sociais.

  • Keywords: Convergence. Facebook. Interactivity. Mediatization. Social networks

  • Abstract:

    We analyzed the coverage of Novo

    Jornal about criminal actions that occurred in

    Rio Grande do Norte (RN) in July and August of

    2016. This communication vehicle emerged in

    2009 in the context of productive transformations

    in the age of convergence and mediatized

    society. Besides the print version, journalists

    produced contents for the website, social media

    networks (Facebook, Twitter and Instagram)

    and they made a WhatsApp account available

    for communication with readers. During this

    time, a series of criminal actions was provoked

    by a criminal group who dominated prisons in

    the RN. Reporters made a press cover of about

    160 hours exploring the potential of social media

    networks, mobile technologies and the logic of

    digital culture. The actions were based on the

    deconstruction of fake news and rumors, as well

    as the interaction with readers, fact checking

    and immediate updating of events. Thereby, the

    number of Facebook followers rose from 23 to 40

    thousand in that period. Our studies are based on cyberculture theories, mediatization

    and journalism studies. This interpretative research uses in its methodology the

    netnography, semi-structured interview and non-participant observation. The results

    indicated that the language used, the immediacy, the interactivity and the convergence

    of the media were decisive in attracting new readers.

  • Número de páginas: 15

  • Adriano Charles da Silva Cruz
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