O presente trabalho teve por objetivo investigar o panorâmico histórico sobre o desenvolvimento, aprendizagem e competência socioemocional dos professores, mediante diálogos, aptidões emocionais e sociais na escola a partir das metodologias ativas. A cultura vem sendo definida nos meios sociais por processos complexos presentes nas instituições, na organização do setor produtivo e na “tradicional” seleção intelectual e teórica dos seres humanos. Professores (as) e alunos (as) estão inseridos nesses contextos e levam para o espaço escolar suas experiências. Desde o momento em que nascemos, recebemos uma influência cultural do meio onde estamos e que não significa que “somos produtos do meio em que vivemos”. A vida moral não se faz de forma solitária e sim solidária, isto é, quando reconhecemos a existência do outro. A escola se torna a instituição motriz da implantação e desenvolvimento da Pedagogia do cuidado, o que pressupõe a questão do professor frente a este fazer pedagógico, como também de sua formação para tal empreitada. Temos que criar uma cultura escolar em que se valorizem os sentimentos e as emoções, as capacidades relacionais e os saberes associados ao cuidado. Por fim, todo estudo visa subsidiar a ação dos professores em relação à humanização dos processos de aprendizagem, desenvolvimento e competências socioemocionais, nos quais os diálogos e as aptidões emocionais e sociais são elemento basilar. Conhecimento sem ação não produz mudanças nem impacto positivo. O desenvolvimento socioemocional contribui para que docentes e discentes aprimorem autoconsciência e confiança, controle suas emoções e impulsos, muitas vezes perturbadores e aumentem a empatia, melhorando consideravelmente o desempenho acadêmico.