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capa do ebook A AUTOIMAGEM CORPORAL DA PESSOA AMPUTADA MEDIANTE O AVANÇO DA TECNOLOGIA

A AUTOIMAGEM CORPORAL DA PESSOA AMPUTADA MEDIANTE O AVANÇO DA TECNOLOGIA

Algumas características corporais

são percebidas como sinais de beleza, de saúde

e de perfeição, enquanto outras carregam o

estigma de serem vistas como sinal de feiura,

doença ou deficiência. Marcadas pela falta de

um membro ou segmento corporal, as pessoas

amputadas trazem em seus corpos sinais

que as classificam como diferentes, muitas

vezes, sendo identificadas também como

seres imperfeitos, anormais e incapazes pela

sociedade. Assim, em meio uma sociedade que

preza pela perfeita estética corporal, a pessoa

amputada passa a ser um corpo fora dos padrões

funcionais e morfológicos, diante de uma visão

socialmente construída. A amputação acarreta

uma alteração da imagem corporal, o indivíduo

sente-se física e emocionalmente incompleto. A

protetização é capaz de mudar o “olhar sobre

si mesmo” da pessoa amputada, muitos tratam

a prótese como mecanismos para reconstrução

do corpo, ferramenta, ou meio, dando-lhes a

normalidade a qual a sociedade prega. Assim,

o avanço tecnológico promove-se como uma

importante ferramenta fornecedora de recursos

para melhoria da autoimagem da sociedade.

O desenvolvimento da identidade resulta da

interação das diferentes posturas assumidas

pelo indivíduo. Muitas são as condutas que

se manifestam na vida das pessoas, sendo

que a transformação do sujeito advinda deste

movimento de morte e vida, em que uma postura

é abandonada e outra surge, é que permite

a superação da identidade pressuposta e a

concretização da identidade como metamorfose

em busca da emancipação.

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A AUTOIMAGEM CORPORAL DA PESSOA AMPUTADA MEDIANTE O AVANÇO DA TECNOLOGIA

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: corpo; protetização; emancipação;

  • Keywords: body; prosthesis; emancipation;

  • Abstract:

    Some bodily features are

    prceived as signs of beauty, health, and perfection, while others carry the stigma of

    being seen as a sign of ugliness, disease or disability. Marked by the lack of a limb or

    body segment, amputees bring in their bodies signs that classify them as different, often

    being identified as imperfect, abnormal and incapable beings by society. Thus, amid a

    society that values the perfect corporal aesthetics, the amputated person becomes a

    body outside the functional and morphological standards, against a socially constructed

    vision. Amputation causes a change in the body image, the individual feels physically

    and emotionally incomplete. The prosthesis is able to change the “gaze upon itself”

    of the amputated person, many amputees treat the prosthesis as mechanisms for the

    reconstruction of their bodies, tool, or environment, giving them the normality to which

    society preaches. Thus, the technological advance is promoted as an important tool

    providing resources to improve the self-image to the society. The development of self

    identity, results from the interaction of the different postures assumed by the individual.

    There are many behaviors manifested in people’s lives, and the transformation of

    the subject from this movement of death and life, in which one posture is abandoned

    and another arises, is that allows the overcoming of the presupposed identity and the

    concretization of identity as metamorphosis in emancipation’s search.

  • Número de páginas: 15

  • Astor Reis Simionato
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