A ATELECTASIA PULMONAR E SUA ATUAÇÃO EM ALGUMAS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS – REVISÃO NARRATIVA
A atelectasia pulmonar afeta a expansão total ou parcial do pulmão, decorrente do mau funcionamento dos alvéolos, em razão da obstrução brônquica, pressão local no parênquima pulmonar, déficit de surfactante e redução da elasticidade. As principais doenças que podem desencadear a atelectasia pulmonar é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a Pneumonia, uma doença inflamatória aguda que acomete os pulmões e é provocada por bactérias, vírus, fungos ou inalação de produtos tóxicos. A pneumonia está associada a atual pandemia global da COVID-19, a qual causou mais de 134 mil óbitos e contaminou mais de 4 milhões de pessoas, no Brasil. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, feita a partir de pesquisas nas bases de dados Scielo e Science Direct. O paciente acometido pela COVID-19, pode sofrer desde simples resfriados até uma pneumonia grave, já em crianças os quadros são raros e leves. A atelectasia pode se manifestar em pacientes com complicações de doenças pulmonares, em pós-operatório e até mesmo neonatais. Na pandemia do novo coronavirus, a pneumonia por COVID-19 foi registrada em muitos pacientes que apresentaram quadros gravíssimos. A maioria deles necessitam do uso da intubação devido a dispneia, com isso favorecendo a quantidade de espaço sem a oxigenação no pulmão, fator beneficente para o colapso alveolar. No pós-operatório, o tempo de internação maior do que cinco dias, IMC alto, anestesia geral e o envelhecimento fisiológico do sistema respiratório, que leva a diminuição da elasticidade do parênquima e da complacência pulmonar, associados a doenças pulmonares obstrutivas crônicas prévias, culminam em uma elevada probabilidade de uma atelectasia, postergando em possível pneumonia. Para o tratamento e prevenção, o atendimento fisioterapêutico é essencial, principalmente aos pacientes cirúrgicos. Com a fisioterapia respiratória é possível prevenir a atelectasia, com início precoce de terapia respiratória, com monitoramento em todas as fases das sessões.
A ATELECTASIA PULMONAR E SUA ATUAÇÃO EM ALGUMAS PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS – REVISÃO NARRATIVA
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DOI: 10.22533/at.ed.6092111061
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Palavras-chave: Atelectasia, DPOC, COVID-19
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Keywords: Atelectasis, COPD, COVID-19
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Abstract:
Pulmonary atelectasis affects the total or partial expansion of the lung, due to the malfunction of the alveoli, due to bronchial obstruction, local pressure in the lung parenchyma, deficit in surfactant and reduced elasticity. The main diseases that can trigger pulmonary atelectasis are Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) and Pneumonia, an acute inflammatory disease that affects the lungs and is caused by bacteria, viruses, fungi or inhalation of toxic products. Pneumonia is associated with the current global pandemic of COVID-19, which caused more than 134 thousand deaths and infected more than 4 million people in Brazil. This is a narrative bibliographic review, based on research in the Scielo and Science Direct databases. The patient affected by COVID-19 can suffer from simple colds to severe pneumonia, whereas in children the conditions are rare and mild. Atelectasis can manifest itself in patients with complications of pulmonary diseases, in the postoperative period and even in neonates. In the pandemic of the new coronavirus, COVID-19 pneumonia was recorded in many patients who presented with extremely serious conditions. Most of them require the use of intubation due to dyspnea, thereby favoring the amount of space without oxygenation in the lung, a beneficial factor for alveolar collapse. In the postoperative period, the hospital stay longer than five days, high BMI, general anesthesia and the physiological aging of the respiratory system, which leads to decreased parenchyma elasticity and lung compliance, associated with previous chronic obstructive pulmonary diseases, culminate. in a high probability of atelectasis, postponing possible pneumonia. For treatment and prevention, physical therapy is essential, especially for surgical patients. With respiratory physiotherapy it is possible to prevent atelectasis, with early onset of respiratory therapy, with monitoring in all phases of the sessions.
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Número de páginas: 9
- Vitória de Oliveira Souza
- Raíssa Araújo Porto Fernandes
- Amandha Pimenta Soares
- Victória Kamilly Fortunato de Sousa Nunes
- Lyvia Rodrigues
- Gustavo Machado Trigueiro
- Tarcísio Paulino Assunção
- Daiana Sganzella Fernandes
