Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook A ARTE DO CORPO PERFORMÁTICO MEDIADO PELA TELA DO CINEMA DOCUMENTAL: AS FORMAS-FENDAS DO OLHAR NA(DA) DANÇA

A ARTE DO CORPO PERFORMÁTICO MEDIADO PELA TELA DO CINEMA DOCUMENTAL: AS FORMAS-FENDAS DO OLHAR NA(DA) DANÇA

Este artigo estrutura-se a partir

da releitura de dois trabalhos acadêmicos,

anteriormente publicados pela autora em anais

de congressos nacionais, e que se dedicam

à reflexão e à análise do pensamento teórico

que alicerça a práxis cinematográfica do

documentarista brasileiro Evaldo Mocarzel.

O artigo ‘As Formas-Fendas do Olhar sobre

o Corpo em um Documentário de Dança’

foi apresentado no VI Seminário Nacional

Cinema em Perspectiva (2017), enquanto que

‘A Mise-En-Scène do Risco e do Inesperado

no Cinema Documental Dançante de Evaldo

Mocarzel’, foi apresentado no 41° Congresso

Nacional de Ciências da Comunicação (2018).

A motivação para a atualização reflexiva no

presente trabalho é a indagação: de que forma

e com que meios a iconicidade do gesto em

uma performance de dança pode se (trans)

formar em uma fenda subjetiva de experiência

e alteridade em um documentário de dança?

O ponto de partida para empreender uma

análise do discurso cinematográfico, calcada

em questões referentes aos sujeitos/corpos

performáticos documentados, é a leitura da

Carta de Montagem de Mocarzel, enviada

ao cineasta/montador Marcelo Moraes

(15/10/2008) e sobre o ato cinematográfico daí

resultante, o documentário Canteiro de Obras:

São Paulo Companhia de Dança (2010). O

recorte do objeto empírico da investigação recai

sobre dois excertos do documentário em que

os atores sociais – bailarinos/performers – se

utilizam de extensões tecnológicas – body-cam

e Go-Pro – e, a partir daí, criam uma espécie de

forma-fenda cinética na narrativa documental.

O pensamento e a práxis cinematográfica de

Mocarzel são também cotejados em relação

às teorias do ensaísta e cineasta francês JeanLouis Comolli em uma tentativa de traçar alguns

balizamentos conceituais no que concerne aos

objetos empíricos da investigação

Ler mais

A ARTE DO CORPO PERFORMÁTICO MEDIADO PELA TELA DO CINEMA DOCUMENTAL: AS FORMAS-FENDAS DO OLHAR NA(DA) DANÇA

  • DOI: 10.22533/at.ed.5751918016

  • Palavras-chave: arte; corpo; cinema documental; dança; performance.

  • Keywords: art; body; documentary film; dance; performance.

  • Abstract:

    This article is based on the rereading of two academic papers, previously

    published by the author in annals of national

    congresses, which are dedicated to the

    reflection and analysis of theoretical thinking

    that underlies the cinematographic praxis of

    Brazilian documentarian Evaldo Mocarzel. The

    article ‘As Formas-Fendas do Olhar sobre o

    Corpo em um Documentário de Dança’ was

    presented at the VI Seminário Nacional Cinema em Perspectiva (2017) while ‘A Mise-En-Scène do Risco e do Inesperado no Cinema

    Documental Dançante de Evaldo Mocarzel’, was presented at the 41° Congresso

    Nacional de Ciências da Comunicação (2018). The guiding question for the reflexive

    updating of the present work is the question: in what form and by what means can the

    iconicity of the gesture in a dance performance be (trans) form in a subjective rift of

    experience and alterity in a dance documentary? The starting point to undertake an

    analysis of the cinematographic discourse, based on questions related to the subjects/

    documented performative bodies, is the reading of the Mocarzel Assembly Letter, sent

    to the filmmaker/editor Marcelo Moraes (10/15/2008) and the resulting cinematographic

    act, the documentary Canteiro de Obras: São Paulo Companhia de Dança (2010).

    The cut of the empirical object of the investigation rests on two excerpts from the

    documentary in which social actors - dancers/performers - use technological extensions

    - body-cam and Go-Pro - and, from there, create a kind of slit-form in the documentary

    narrative. Mocarzel’s thought and cinematographic praxis are also compared to the

    theories of French essayist and filmmaker Jean-Louis Comolli in an attempt to draw

    some conceptual markings on the empirical objects of inquiry.

  • Número de páginas: 15

  • Cristiane do Rocio Wosniak
Fale conosco Whatsapp