A ARTE DA XILOGRAVURA PORTUGUESA NO SÉCULO XVI: reflexos no Auto de Inês Pereira (1523), de Gil Vicente (c. 1465-1537).
O objetivo do estudo é apresentar
um exemplo da técnica da xilogravura, que
consiste na reprodução de figuras, utilizada na
peça teatral Auto de Inês Pereira, do português
Gil Vicente (c. 1465-1537), que foi encenada no
ano de 1523, na corte de D. João III. Esse tipo
de arte imagética, oriunda de culturas chinesas,
egípcias e bizantinas, consolidou-se em alguns
países europeus na Idade Média e foi utilizada
em edições príncipes da dramaturgia vicentina.
Publicada, posteriormente, em edição avulsa,
a obra cênica referida tem uma ilustração com
quatro personagens que parecem dialogar
entre si. A narrativa visual mescla uma imagem
masculina e três femininas e traz informações
detalhadas sobre o ano, local da estreia e o
argumento, bem como apresenta as primeiras
frases do auto sobre a jovem Inês, casadoira
e fingida, que simulava fazer um bordado
e cantarolava. A xilogravura do frontispício
reflete a representação icônica da mensagem
expressada pelo texto, confere sentido e orienta
a leitura da obra, conforme a intenção do editor,
do ilustrador e do entalhador.
A ARTE DA XILOGRAVURA PORTUGUESA NO SÉCULO XVI: reflexos no Auto de Inês Pereira (1523), de Gil Vicente (c. 1465-1537).
-
DOI: 10.22533/at.ed.5361911112
-
Palavras-chave: Xilogravura; Literatura Portuguesa; teatro; Gil Vicente; Auto de Inês Pereira.
-
Keywords: atena
-
Abstract:
atena
-
Número de páginas: 12
- Denise Rocha