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capa do ebook A APROPRIAÇÃO DA SEXUALIDADE FEMININA NA FICÇÃO COMO ARTIFÍCIO FIRMADOR DO DISCURSO MACHISTA

A APROPRIAÇÃO DA SEXUALIDADE FEMININA NA FICÇÃO COMO ARTIFÍCIO FIRMADOR DO DISCURSO MACHISTA

O presente artigo trata da

representação feminina na ficção através

de seus diferentes ciclos e períodos na

contemporaneidade ocidental - de acordo com

as diversas influências artísticas, sociais e

culturais. Ora, a mulher é tratada como frágil e

vulnerável, incapaz de assumir suas escolhas e

mesmo sua sexualidade, ora é hipersexualizada

e objetificada em meio a um panorama onde a

“cultura do estupro” se tornou lugar-comum.

Ao tratar de interseccionalidade neste tema, é

possível abordar a negatividade de todos esses

casos, haja vista que enquanto a mulher branca,

historicamente, luta para ter reconhecido o

seu direito de portar-se, vestir-se e assumir

sua sexualidade como desejar (fugindo ao

estabelecido padrão de castidade), a mulher

negra luta pelo fim da hipersexualização de sua

imagem, constantemente associada a padrões

opostos ao da mulher branca. Apesar de

diferentes, todos os casos configuram opressões

que necessitam ser pensadas, repensadas e

modificadas de forma a garantir a plenitude dos

direitos femininos entre as diferentes minorias

(negras, brancas, pobres, homossexuais...).

Dessa forma, utiliza-se do método indutivo para

analisar o contexto ficcional ao qual a mulher é

inserida nos dias atuais, fazendo-se a revisão

das bibliografias correlatas, sobretudo textos

de Susan Faludi, Simone de Beauvoir e Helena

Hirata.

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A APROPRIAÇÃO DA SEXUALIDADE FEMININA NA FICÇÃO COMO ARTIFÍCIO FIRMADOR DO DISCURSO MACHISTA

  • DOI: 10.22533/at.ed.91919050213

  • Palavras-chave: Feminismo; Ficção; Hipersexualização; Interseccionalidade; Representação.

  • Keywords: Feminism; Fiction; Hypersexualization; Intersection; Representation.

  • Abstract:

    This article deals with the female

    representation in fiction, through their diferent

    cycles and periods in western contemporaneity

    – according to many artistic, social and cultural

    influences. Sometimes women is treated as

    she is fragile and vulnerable, unable to take

    responsibility and assume her sexuality, and

    sometimes hypersexualization and objectification

    of her body, through the panorama where the

    “rape culture” has became commonplace.

    Talking about the intersection of this theme, it’s

    possible to approach the negativity of all this 

    cases, since as while white women, historically, fight for recognition of the right to

    behave, to dress and to assume their sexuality as wish (running away from the pattern

    of chastity), the black women fight for the end of hypersexualization of your image,

    constantly connected to patterns opposed to white women. Despite the differences, all

    the cases characterize oppression that needs to be thought and modified in order to

    guarantee the fullness of female rights between the different minorities (black, white,

    poor, homosexual…). This way, the method used in this article is inductive to analyze

    the fictional context to which women is inserted in the present, with review of related

    bibliographies, mainly texts of Susan Faludi, Simone de Beauvoir and Helena Hirata.

  • Número de páginas: 15

  • Emannuelly Cabral de Figueiredo
  • Otávio Evangelista Cruz
  • Lissa Furtado Viana
  • Raíssa Feitosa Soares
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