A AÇÃO POPULAR MARXISTA-LENINISTA E A PRODUÇÃO DE REVOLUCIONÁRIOS NA DÉCADA DE 1960
A Ação Popular surgiu em 1963,
a partir de uma dissidência da Juventude
Universitária Católica – JUC, que entrou em
conflito com a hierarquia da Igreja. Após o Golpe
de 1964 a organização rearticulou-se, adotando
a luta armada como paradigma revolucionário.
A Ação Popular aderiu ao marximo-leninismo e
filiou-se à influência do revolucionário chinês,
Mao Tsé Tung, que defendia um modelo
denominado de guerra popular que partia do
campo. A partir de 1968 essa organização
passou a realizar a integração de seus militantes
na produção, como operários de fábricas e
trabalhadores rurais. Dentre as fontes utilizadas
menciona-se, obras memorialistas de exmilitantes
da organização, tais como: Catarina
Derlei De Luca; Catarina Meloni; Aldo Arantes
e Haroldo de Lima; e Carlos Roriz Silva. Os
relatos memorialísticos caracterizam-se como
testemunhos e fontes de análise historiográfica,
pois essas obras discorrem sobre problemas e
respostas adotadas pela Ação Popular Marxista
Leninista em seu processo de constituição
como organização revolucionária.
A AÇÃO POPULAR MARXISTA-LENINISTA E A PRODUÇÃO DE REVOLUCIONÁRIOS NA DÉCADA DE 1960
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DOI: 10.22533/at.ed.5441922015
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Palavras-chave: Ação Popular; Memória; Política; Revolução.
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Keywords: Popular Action; Memory; Policy; Revolution.
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Abstract:
Popular Action emerged in 1963
from a dissent the Juventude Universitária
Católica – JUC (Catholic University Youth)
which came into conflict with the hierarchy of the
church. After the coup of 1964, the organization
rearticulated itself by adopting an armed
struggle as a revolutionary paradigm. Popular
Action adhered to the Marxism-Leninism and
was affiliated to the influence of the Chinese
revolutionary, Mao Tsé Tung which advocated
a model called people’s war starting from the
countryside. From 1968 that organization
began to realize an integration of its militants
in the production like workers of factories and
rural workers. Among the sources used it is
mentioned memorialist works of ex-militants of
the organization like Catarina Derlei De Luca;
Catarina Meloni; Aldo Arantes and Haroldo de
Lima; and Carlos Roriz Silva. The memorialistic
stories are characterized as witnesses and
sources of historiographical analysis. These
works report about problems and answers
adopted by the Popular Action Leninist Marxist
in its process of constitution as a revolutionary
organization.
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Número de páginas: 15
- Olivia Candeia Lima Rocha