A ACADEMIA VAI AO MERCADO: REFLEXÕES SOBRE A MEDIAÇÃO DO SABER CIENTÍFICO NA PROFISSIONALIZAÇÃO JORNALÍSTICA
Passadas duas décadas desde a virada do milênio, já é possível colhermos algumas interpretações sobre o impacto que as novas tecnologias da comunicação e da informação causaram na vida social, inclusive no ordenamento das profissões. No caso jornalístico, até o início do século, o profissional tinha uma identidade minimente estável. Jornalista era aquele profissional que produzia notícias de interesse público, a partir de um saber específico do qual se tinha controle, autoridade e legitimidade. Este artigo, apresenta algumas reflexões oriundas de uma pesquisa sobre os novos atores no mercado jornalístico atual, marcado por um regime de sociabilidade mediado cada vez mais pelas tecnologias digitais. A partir de um levantamento de dados junto aos estudantes de Jornalismo da Universidade Estácio de Sá, busca-se compreender o que pensam eles sobre a profissão, que excluiu a máquina das construções identitárias.
A ACADEMIA VAI AO MERCADO: REFLEXÕES SOBRE A MEDIAÇÃO DO SABER CIENTÍFICO NA PROFISSIONALIZAÇÃO JORNALÍSTICA
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DOI: 10.22533/at.ed.6492316014
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Palavras-chave: Formação Superior; Identidade Profissional; Mercado Jornalístico; Geração Z; Estácio
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Keywords: Higher Education; Professional Identity; Journalistic Market; Generation Z; Estácio
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Abstract:
After two decades since the turn of the millennium, it is already possible to gather some interpretations about the impact that new communication and information technologies have had on social life, including the ordering of professions. In the journalistic case, until the beginning of the century, the professional had a minimally stable identity. Journalist was that professional who produced news of public interest, from a specific knowledge of which had control, authority and legitimacy. This article presents some reflections from a research on the new actors in the current journalistic market, marked by a regime of sociability increasingly mediated by digital technologies. From a data collection with journalism students at Estácio de Sá University, we seek to understand what they think about the profession, which excluded the machine from identity constructions.
- Milton Julio Faccin