“4 MESES, 3 SEMANAS E 2 DIAS”, PARA SER A FAVOR DO DIREITO SUBJETIVO DE ESCOLHA
Este artigo tem como objetivo promover
a discussão a favor da descriminalização do
aborto. Como ponto de partida faz-se a análise
do filme romeno “4 meses, 3 semanas e 2
dias” que apresenta um aborto clandestino na
época em que a prática era ilegal na Romênia,
assim como é hoje no Brasil. Após a análise são
apresentadas pesquisas e alguns conceitos
de direito que ajudarão no questionamento
individual da opinião pronta vendida por
doutrinas religiosas e instituições midiáticas.
Por fim, são comentadas algumas legislações
de outros países para que se tenha uma noção
de como a questão do aborto é decidida ao redor
do mundo. O resultado esperado é que após
a leitura sejam desconstruídos paradigmas
sociais que colocam a mulher como vilã da
história, possibilitando a compreensão de
quão injusta é a legislação atual, que obriga
as mulheres que precisam desse direito de
escolha a se submeterem a situações como a
apresentada no filme, ou piores.
“4 MESES, 3 SEMANAS E 2 DIAS”, PARA SER A FAVOR DO DIREITO SUBJETIVO DE ESCOLHA
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DOI: 10.22533/at.ed.80319250123
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Palavras-chave: Aborto. Cultura. Descriminalização.
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Keywords: Abortion. Culture. Decriminalization.
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Abstract:
This article has as object to
promote the discussion in favor of the abortion
decriminalization. As a starting point, it analysis
the Romanian movie “4 months, 3 weeks and 2
days”, which presents an clandestine abortion in
a time where the practice was illegal in Romania,
just as it is now in Brazil. After the analyses,
researches and some concepts of law are going
to be presented, they will help to question the
ready opinions sold by religious indoctrination
and media institutions. Lastly, other countries
legislations are commented to offer an idea of
how the question of abortion is decided around
the world. The expected result is that, after the
reading, the social paradigms which put women
in a villain place be deconstructed, making
possible the comprehension of how unfair is
the actual legislation, which forces women who
need this right of chose to submit themselves
into situations as the one presented in the
movie, or worst.
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Número de páginas: 15
- Paulo Eduardo de Mattos Stipp
- Ana Luíza Canolla do Amaral