Ebook - Produção orgânica do taro [Colocasia esculenta (L.) Schott]: componentes da produção, análise econômicofinanceira e qualidade pós-colheitaAtena Editora

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Produção orgânica do taro [Colocasia esculenta (L.) Schott]: componentes da produção, análise econômicofinanceira e qualidade pós-colheita

Publicado em 16 de junho de 2025.

O taro (Colocasia esculenta) é uma hortaliça não convencional originária da Ásia. Juntamente com a batata inglesa, compõe o grupo das amiláceas, as quais fazem parte da base alimentar da maioria da população mundial. É uma hortaliça caracterizada pela rusticidade, o que possibilita seu cultivo em condições edafoclimáticas adversas. A produtividade dos rizomas do taro é bastante variável em função dos diferentes tipos de manejo e cultivares; de qualquer modo, possui elevada produção por unidade de área e demanda pouca mão de obra durante seu cultivo. A condução e o processamento do taro são práticas realizadas com base em conhecimento empírico ou por adaptação do manejo empregado em outras culturas tuberosas. O que se observa é que essa espécie tem sofrido pouca investigação científica, e pouco se sabe sobre técnicas de manejo, viabilidade econômica do cultivo, qualidade e potencial de armazenamento dos rizomas. Com efeito, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica e a qualidade físico-química dos rizomas de taro cultivado sob diferentes fontes de fertilização. O experimento foi conduzido no período de 2016 a 2019, na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília (FAL-UnB), e abrangeu avaliações em campo e laboratório, assim como a análise estatística de dados. Para este estudo, foram cultivados dois ciclos de taro, sendo a área experimental segmentada em parcelas, em cada qual foi realizado um tratamento distinto. O primeiro ciclo, no qual foi avaliada a viabilidade técnica e econômica do cultivo, recebeu fertilização dos tipos mineral e orgânica (esterco bovino e cama de frango), sendo esta em diferentes concentrações para cada parcela experimental correspondente, além do controle (sem adubação). O segundo ciclo, por seu turno, foi tratado tão somente com diferentes concentrações de fertilização orgânica (esterco bovino e cama de frango) e através de controle (sem adubação); avaliou-se, além da viabilidade técnica e econômica do cultivo, a qualidade físico-química dos rizomas na data da colheita e a influência do período de armazenamento na qualidade dos rizomas. A aplicação de menores concentrações de esterco animal, associada ao pré-cultivo de adubos verdes, é suficiente para assegurar uma maior produção de rizomas de taro com elevado teor de amido, em razão de sua rusticidade. Recomenda-se a adubação com 1,8 kg m-2 de esterco bovino ou 0,54 kg m-2 de cama de frango, inclusive, mediante aproveitamento do adubo disponível na própria propriedade, associada ao pré-cultivo de adubos verdes. A adubação com esterco bovino proporciona maior tempo de armazenamento da cultura não convencional em temperatura ambiente. A produção orgânica de taro é técnica e economicamente viável.

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Produção orgânica do taro [Colocasia esculenta (L.) Schott]: componentes da produção, análise econômicofinanceira e qualidade pós-colheita

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.399251106

  • ISBN: 978-65-258-3439-9

  • Palavras-chave: 1. Cultivo de plantas de raiz e tubérculos comestíveis, incluindo taro. I. Telles, Camila Cembrolla. II. Junqueira, Ana Maria Resende. III. Título.

  • Ano: 2025

  • Número de páginas: 116

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