Publicado em 15 de agosto de 2024.

Para assegurar a qualidade na Educação Infantil, faz necessário que as atividades propostas diariamente concretizem as finalidades e objetivos estabelecidos e para isso ocorrer é fundamental o ato de planejar. Segundo Alves & Barbosa
(2010), entende-se que “o planejamento é ação de projetar, dar direção, traçar um plano, programar, elaborar roteiro, ordenar, sequenciar, definir prioridades, criar possibilidades de interação e experiências, para favorecer a apropriação pelas crianças de conhecimentos, afetos e atitudes, permitindo diferentes manifestações expressivas das crianças e, também, do professor”. Nessa perspectiva, a organização da prática pedagógica com ou sem tecnologias educacionais, na Educação Infantil, abrange diferentes dimensões e apresenta peculiaridades em relação às demais etapas educacionais, conduzindo a uma experiência curricular em que se compreende o currículo como processo vivo, em constante movimento, constituindo-se como forma de materialização da prática pedagógica inovadora. Tendo como objetivo possibilitar às crianças exercitar suas potencialidades perceptivas, imaginativas ou fantasiosas, além de explorar as possibilidades de movimento do corpo; de expressar ideias e sentimentos; estimular a ampliação de representação simbólica; prestar atenção na fala do outro; desenvolver habilidades de movimentos fundamentais (engatinhar, sentar, quadrupedar, levantar, andar, rolar, arrastar-se, deitar-se em diferentes posições), cantigas de roda, estímulos visuais e estímulos auditivos, através de ambientes desafiadores, previamente organizado com tatames, colchões, pneus, elásticos, corda, brinquedos diversos, entre outros. Alerta-se que o papel do professor incide em mediar o desenvolvimento das atividades lúdicas no processo educativo, no que tangência o brincar, esses devem acompanhar de perto os tipos de brincadeiras, e, sobretudo, oportunizar um ambiente vasto de brincadeiras, evitando o excesso do uso de convergências midiáticas.