Publicado em 01 de setembro de 2023.

A Morte encefálica é a parada definitiva das funções do encéfalo, sendo caracterizada pelo
coma não perceptivo, ausência dos reflexos do tronco encefálico e apneia. Após o seu
diagnóstico, ocorre a comunicação com a central de notificação, para captação e distribuição
de órgãos e tecidos. O presente trabalho objetivou compreender os desafios e perspectivas
do cuidado de enfermagem ao paciente potencial doador de órgãos. Trata-se de um estudo
descritivo a partir de uma revisão integrativa de literatura, realizada para o período entre os
anos 2015 e 2022. Foram utilizadas as bases de dados do sítio da Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) — BIREME: LILACS (Literatura Latino-Americano e do Caribe, em Ciências da Saúde)
e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Considerando-se o mesmo período, também
foram pesquisadas publicações BDENF (Banco de dados da Enfermagem) e PUBMED.
A literatura indicou a relevância da equipe de enfermagem no cuidado individualizado ao
paciente potencial para doação de órgãos. Identificou-se que o profissional enfermeiro, em
específico, exerce protagonismo em ações e decisões no contexto da equipe multidisciplinar.
Contudo, foi evidenciado que informações sobre as suas prerrogativas legais relacionadas
à temática, precisam ser melhor dialogadas. Ademais, nota-se importante escassez de
produção científica acerca da problemática, o que pode limitar a sua discussão.