Da sala de aula ao trabalho: as exigências linguísticas das empresas petrolíferas do norte fluminense
Publicado em 13 de maio de 2025.
Diante de uma tendência que valoriza um perfil profissional competente na comunicação e na expressão, seja sob a forma escrita ou oral, busca-se reconhecer e qualificar essa relação entre a formação linguística, ainda tão falha em nossa realidade educacional, e determinadas empresas petrolíferas de destaque na região Norte Fluminense. Convém enfatizar, com o estudo proposto, a aliança entre o Ensino Médio (técnico ou regular), etapa conclusiva da Educação Básica, e o mercado de trabalho diretamente relacionado à exploração e à produção de petróleo na região, no que diz respeito ao desenvolvimento da capacidade linguística do aluno/ trabalhador. A partir de uma breve fundamentação
teórica acerca das duas vertentes centrais deste estudo, mercado profissional petrolífero e educação linguística, são expostos os resultados da pesquisa sobre esse aspecto em empresas petrolíferas, por meio de dados e informações que confirmam a relação entre a língua portuguesa e o trabalho. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, em Feiras vinculadas ao setor analisado e por e-mail, direcionadas aos recrutadores ou colaboradores ligados à seleção de funcionários para a empresa. A realidade empresarial do Norte Fluminense investigada ratifica a hipótese de que as demandas das empresas petrolíferas regionais se alteraram e que a linguagem ocupa um importante papel no processo de empregabilidade dessas organizações. Paralelamente, com o respaldo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio, analisa-se que o meio educacional que prepara para esse mercado ainda está carente de políticas públicas e educacionais de qualidade direcionadas ao desenvolvimento da leitura e da escrita, apesar de ações que já avançam nesse sentido há algum tempo. A relação escola- empresa também é contemplada, com base na realidade do Instituto Federal Fluminense (IFF). São apontadas, ainda, ao longo do trabalho, proposições para que se repensem os caminhos do ensino da língua, a fim de que a educação básica seja mais significativa para o aluno e futuro profissional em nossa região.
Da sala de aula ao trabalho: as exigências linguísticas das empresas petrolíferas do norte fluminense
-
DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed040250905
-
ISBN: 978-65-258-3304-0
-
Palavras-chave: 1. Indústria de petróleo e gás - aspectos sociais e profissionais. 2. Linguística. 3. Política educacional. I. Alvarenga, Roberta Mota. II. Título.
-
Ano: 2025
-
Número de páginas: 78