Bens culturais e economia criativa: Da mercadorização à indignação
Publicado em 16 de junho de 2021.
A finalidade dessa pesquisa foi investigar a existência de pequenas editoras que pudessem ser inseridas no nicho da criatividade, bem como as noções de bens culturais e de economia criativa e como esses dois elementos juntos podem fazer emergir, se é que podem, outros sentidos capazes de questionar a imposição do capitalismo. A questão que atravessou a pesquisa foi: em que medida os bens culturais representados pelos livros e outras formas de produção de linguagem escrita, bem como as estratégias para a distribuição desses bens, podem apontar para a experiência questionadora das práticas capitalistas que capturam e subjugam a produção cultural local e regional? Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, tendo como técnica para coleta de dados a entrevista e aplicação de questionários. As entrevistas das editoras ocorreram por conveniência, pois dependia da disponibilidade dos fundadores para participar da pesquisa. Quanto à amostra delimitou-se a região de Alagoinhas, que pertence ao Território de Identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, bem como o mapeamento de outras editoras baianas de que se teve notícias para pesquisas futuras. Também, procurou-se analisar o trabalho do intelectual que tem como principal resultado o livro. Espera-se compreender de que modo aqueles situados fora do grande mercado editorial interpretam seu fazer, seu papel, quais discursos constroem ou descontroem, como se afirmam e afirmam a vida, para então construir uma interpretação que possa contribuir com a desmontagem dos discursos capitalistas que capturam tudo ao redor, aprisionando os sentidos e a vida.
Bens culturais e economia criativa: Da mercadorização à indignação
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DOI: 10.22533/at.ed.920211606
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ISBN: 978-65-5983-192-0
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Palavras-chave: 1. Economia. 2. Bens culturais. 3. Economia criativa. 4. Editoras. I. Silva, Edmario Nascimento da. II. Título.
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Ano: 2021