Ebook - Alterações posturais em adolescentes praticantes de balé clássico Atena Editora

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1. Adolescência. 2. Crescimento e desenvolvimento. 3. Postura. 4. Coluna verteb...

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capa do ebook Alterações posturais em adolescentes praticantes de balé clássico

Alterações posturais em adolescentes praticantes de balé clássico

Publicado em 21 de maio de 2021.

O balé clássico contribui para alterações na postura de seus praticantes. Em bailarinos, a hiperlordose lombar tem sido atribuída à fraqueza na musculatura abdominal e à ênfase na hiperextensão da coluna e extensão de quadril, movimentos característicos do balé. A repetição desses movimentos ocasionam adaptações no sistema locomotor que podem vir a se tornar permanentes, podendo causar efeitos negativos à postura da adolescente.  OBJETIVOS: identificar as alterações posturais presentes em adolescentes de 11 a 14 anos praticantes de balé clássico e se existe diferença no padrão postural adotado por adolescentes bailarinas que realizam trabalho de fortalecimento ou alongamento muscular daquelas que não realizam. Verificar que outros fatores influenciam nas alterações posturais das adolescentes que praticam balé. MÉTODOS: trata-se de um estudo observacional onde foram analisadas 57 adolescentes do sexo feminino matriculadas em escolas de balé na Região Metropolitana do Recife-PE. As adolescentes foram submetidas à avaliação antropométrica (peso e altura), avaliação postural (registro fotográfico da postura na vista lateral analisado no programa Corel Draw 3), teste de força-resistência abdominal e um questionário de hábitos e posturas adotados no cotidiano. Os dados foram processados no software SPSS 13.0. Analisou-se a associação estatística através do teste Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher, utilizando nível de significância de 5%. Foi calculada a razão de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança. Para avaliar o efeito das variáveis explanatórias independentes em relação ao desfecho, foi realizada a análise de regressão multivariada log-binomial. Utilizou-se o nível de significância de p<0,30 da estatística univariada no teste do qui-quadrado para selecionar as variáveis que entrariam no modelo final de análise multivariada, além de variáveis que no modelo conceitual pudessem interferir na postura. RESULTADOS: setenta e sete por cento das bailarinas apresentaram alterações na postura. A postura mais observada foi a cifótica-lordótica (28%). Na análise univariada, a presença de alteração postural foi mais frequente nas adolescentes que: utilizavam o método Royal (p=0,01), não realizavam alongamento muscular (p=0,01) e apresentavam volume de prática do balé inferior a três horas (p=0,07). Verificou-se no modelo final de análise de regressão log-binomial que a chance de desenvolver alterações posturais entre as bailarinas que utilizavam o método Royal foi 10,47 (IC 95% = 1,89-59,51) vezes maior do que nas que utilizavam o método Vaganova, e as bailarinas que realizavam fortalecimento muscular apresentaram chance 6,23 (IC 95% = 1,62-23,9) vezes maior  de desenvolver alteração na postura quando controladas as seguintes variáveis: resistência muscular abdominal, prática de outra atividade física, tempo de prática, volume de prática e posição para dormir. CONCLUSÃO: a prática do balé a partir do método Royal associada à presença de fortalecimento muscular representa um maior risco de desenvolver alterações na postura de adolescentes que apresentam resistência muscular abdominal fraca ou regular, realizam outra atividade física, praticam balé há cinco anos ou menos, têm um volume de prática do balé acima de três horas e costumam adotar a postura de bruços para dormir.

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Alterações posturais em adolescentes praticantes de balé clássico

  • DOI: 10.22533/at.ed.029212105

  • ISBN: 978-65-5983-102-9

  • Palavras-chave: 1. Adolescência. 2. Crescimento e desenvolvimento. 3. Postura. 4. Coluna vertebral. 5. Exercício. 6. Dança. I. Oliveira, Viviane Maria Moraes de. II. Título.

  • Ano: 2021

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