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Surgical And Non-Surgical Approaches In The Management Of Abdominal Wall Hernias In Elderly Patients: A Systematic Review

Objetivos: Esta revisão tem como objetivo principal comparar os desfechos das estratégias de manejo cirúrgico e não cirúrgico para hérnias da parede abdominal em pacientes idosos. Serão avaliados aspectos como taxas de recorrência, complicações, tempo de recuperação, qualidade de vida e mortalidade em indivíduos com 65 anos ou mais. O intuito é oferecer suporte à tomada de decisões clínicas, analisando os riscos e benefícios de cada abordagem, levando em consideração fatores como comorbidades e fragilidade dos pacientes. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura em bases de dados como PubMed, Cochrane Library e Google Scholar. Foram utilizados termos de busca como "hérnias da parede abdominal", "pacientes idosos", "reparo cirúrgico", "tratamento não cirúrgico" e "desfechos". Critérios de inclusão abrangeram ensaios clínicos randomizados, estudos de coorte e estudos observacionais publicados entre 2004 e 2024. Foram excluídos estudos que tratavam exclusivamente de populações não idosas, hérnias não abdominais ou intervenções irrelevantes. Os dados coletados foram analisados conforme as abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas, considerando variáveis como taxas de recorrência, complicações pós-operatórias, tempo de recuperação e satisfação dos pacientes. Resultados: O manejo cirúrgico, especialmente com o uso de telas, mostrou-se mais eficaz em reduzir as taxas de recorrência e apresentar melhores resultados a longo prazo em comparação ao tratamento não cirúrgico. Reparos com tela registraram uma taxa de recorrência de 32%, significativamente inferior aos 63% observados em reparos com sutura. A cirurgia laparoscópica proporcionou uma recuperação mais rápida, de 3 a 4 semanas, em comparação às 6 a 8 semanas de cirurgias abertas. Por outro lado, o manejo não cirúrgico, geralmente indicado para pacientes de alto risco, apresentou maior incidência de cirurgias de emergência. Estudos como o de Proaño-Zamudio et al. registraram uma taxa de mortalidade de 12% nas cirurgias emergenciais, contra 3% nas cirurgias eletivas. Conclusão: O tratamento cirúrgico, especialmente as cirurgias eletivas com uso de tela, deve ser a abordagem preferencial para a maioria dos pacientes idosos com hérnias sintomáticas ou complexas, devido aos melhores desfechos a longo prazo e menores taxas de recorrência. O manejo não cirúrgico ainda é uma alternativa para pacientes com comorbidades severas ou hérnias assintomáticas, embora esteja associado a um risco maior de complicações e necessidade de cirurgias emergenciais. Planos de tratamento individualizados, que considerem a fragilidade, comorbidades e expectativa de vida dos pacientes, são essenciais para melhorar os resultados. Novos estudos são necessários para avaliar a eficácia a longo prazo do manejo não cirúrgico em idosos de alto risco.
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Surgical And Non-Surgical Approaches In The Management Of Abdominal Wall Hernias In Elderly Patients: A Systematic Review

  • DOI: >https://doi.org/10.22533/at.ed.1594852417095

  • Palavras-chave: Hérnias da parede abdominal, Pacientes idosos, Tratamento cirúrgico, Tratamento não cirúrgico, Reparo com tela.

  • Keywords: Abdominal wall hernias, Elderly patients, Surgical management, Non-surgical management, Mesh repair.

  • Abstract: Objectives: The primary objective of this review is to compare the outcomes of surgical and non-surgical management strategies for abdominal wall hernias in elderly patients. The focus is on evaluating key outcomes such as recurrence rates, complications, recovery times, quality of life, and mortality in patients aged 65 years and older. This review aims to guide clinical decision-making by assessing the risks and benefits associated with both approaches, considering patient-specific factors such as comorbidities and frailty. Methods: A systematic review of the literature was conducted using databases such as PubMed, Cochrane Library, and Google Scholar. Search terms included "abdominal wall hernias," "elderly patients," "surgical repair," "non-surgical treatment," and "outcomes." The inclusion criteria targeted randomized controlled trials, cohort studies, and observational studies published from 2004 to 2024. Studies focusing exclusively on non-elderly populations, non-abdominal hernias, or irrelevant interventions were excluded. The data extracted from the selected studies were analyzed based on surgical and non-surgical approaches, including variables such as recurrence rates, postoperative complications, recovery, and patient satisfaction. Results: Surgical management, especially with mesh repairs, was consistently shown to result in lower recurrence rates and better long-term outcomes compared to non-surgical approaches. For instance, mesh repair demonstrated a 32% recurrence rate, significantly lower than the 63% observed in suture repairs. Laparoscopic surgery resulted in faster recovery times (3 to 4 weeks) compared to open surgeries (6 to 8 weeks). However, non-surgical management, often pursued in high-risk patients, presented higher rates of emergency surgeries, with studies like Proaño-Zamudio et al. reporting a 12% mortality rate in emergency procedures compared to 3% in elective surgeries. Conclusion: Surgical management, particularly elective procedures with mesh repair, should be the preferred option for most elderly patients with symptomatic or complex hernias due to superior long-term outcomes and lower recurrence rates. Non-surgical management remains an option for patients with significant comorbidities or asymptomatic hernias but is associated with a higher risk of complications and emergency surgeries. Individualized treatment plans that consider patient frailty, comorbidities, and life expectancy are essential for optimizing outcomes. Further research is required to assess the long-term effectiveness of non-surgical management in high-risk elderly patients.

  • Marco antonio sversuti filho
  • Julio Cesar Amorim Lobo
  • Caio Moraes Godoy
  • Samer Majid Ghadie
  • Hade Andrezza Montanholi Bueno
  • Marcelo Crellis de Carvalho
  • Bruno Vinicius Pereira Casari
  • Juliana Viana Câmara
  • Bernardo Fortes de Medeiros
  • Ian Vargas Mateus
  • José Pedro Figueiredo Lima
  • Matheus Pereira Costa
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