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Spinal anaesthesia for caesarean section in a parturient with a functional ventriculoperitoneal shunt

Relatamos o caso de uma primigesta de 29 anos, com derivação ventrículo-peritoneal (DVP) funcional implantada há seis anos, admitida para cesariana eletiva a pedido materno. A paciente foi previamente avaliada pela equipe de neurocirurgia, que confirmou o funcionamento adequado do sistema de derivação. Não havia sinais clínicos de hipertensão intracraniana. A anestesia raquidiana foi realizada com bupivacaína hiperbárica a 0,5% (12 mg) associada à morfina (80 mcg), com manutenção da estabilidade hemodinâmica por infusão contínua de noradrenalina. O procedimento transcorreu sem intercorrências, com evolução pós-operatória favorável e alta hospitalar sem complicações. Este caso reforça a viabilidade e segurança da anestesia raquidiana em pacientes com DVP funcional, desde que seja assegurada avaliação criteriosa e acompanhamento multidisciplinar. Conclusão: Este relato contribui para a limitada literatura sobre o tema, apoiando o uso seguro da anestesia raquidiana neste contexto clínico e podendo auxiliar condutas futuras.
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Spinal anaesthesia for caesarean section in a parturient with a functional ventriculoperitoneal shunt

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.15952592507079

  • Palavras-chave: anestesia raquidiana; derivação ventrículo-peritoneal; cesariana; relato de caso; bloqueio neuroaxial

  • Keywords: Spinal anaesthesia; ventriculoperitoneal shunt; caesarean section; case report; neuraxial block

  • Abstract: We report the case of a 29-year-old primigravida with a functional ventriculoperitoneal shunt (VPS) placed six years prior, admitted for elective caesarean section by maternal request. The patient had been previously assessed by neurosurgery, who confirmed appropriate shunt function. There were no clinical signs of intracranial hypertension. Spinal anaesthesia was performed using 0.5% hyperbaric bupivacaine (12 mg) and morphine (80 mcg), with haemodynamic stability maintained using a continuous infusion of noradrenaline. The procedure was uneventful, with a favourable postoperative course and hospital discharge without complications. This case supports the feasibility and safety of spinal anaesthesia in patients with functional VPS, provided that thorough evaluation and multidisciplinary monitoring are ensured. Conclusion: This report contributes to the limited literature supporting the safe use of spinal anaesthesia in this clinical context and may help inform future practice.

  • Thiago Pessoa de Almeida
  • Claudio Toshio Aguena
  • Monique Medeiros Vieira
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