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Oxigenoterapia em unidades de emergência: práticas, desafios e recomendações

Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre práticas atuais, desafios e recomendações relacionadas à terapia de oxigênio em unidades de emergência. Métodos: Revisão sistemática da literatura publicada entre 2001 e 2025, incluindo estudos originais, ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e diretrizes sobre oxigenoterapia no contexto de emergência. Resultados: A análise evidenciou uso inadequado de oxigênio nas unidades de emergência, com administração liberal mesmo em pacientes não hipoxêmicos, resultando em hiperóxia e potencial aumento de mortalidade. Estudos demonstraram baixa adesão a protocolos e conhecimento insuficiente entre profissionais de saúde sobre indicações, métodos de administração e alvos de saturação. A implementação de algoritmos e protocolos reduziu significativamente o uso inadequado de oxigênio, sem aumentar a mortalidade, além de diminuir custos e tempo de internação. Modalidades como oxigênio de alto fluxo demonstraram benefícios na redução da frequência respiratória e melhora do conforto, enquanto a oxigenação apneica aumentou o sucesso na intubação e reduziu hipoxemia. Conclusões: A terapia de oxigênio é essencial na unidade de emergência, mas requer uso criterioso baseado em protocolos claros. Diretrizes internacionais recomendam prescrição com alvos de saturação específicos, monitoramento contínuo e educação continuada. A implementação de protocolos, associada à capacitação profissional, representa estratégia fundamental para garantir segurança e eficácia no atendimento emergencial.
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Oxigenoterapia em unidades de emergência: práticas, desafios e recomendações

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.8208182509104

  • Palavras-chave: Oxigenoterapia; Unidades de Emergência; Hiperóxia; Protocolos Clínicos.

  • Keywords: Oxygen Therapy; Emergency Department; Hyperoxia; Clinical Protocols.

  • Abstract: Objective: To systematically review the literature on current practices, challenges and recommendations related to oxygen therapy in emergency departments (ED). Methods: Systematic review of scientific literature published between 2001 and 2025, including original studies, randomized controlled trials, systematic reviews, and guidelines on oxygen therapy in the emergency context. Results: The analysis revealed inappropriate use of oxygen in EDs, with liberal administration even in non-hypoxemic patients, resulting in hyperoxia and potentially increased mortality. Studies demonstrated low adherence to protocols and insufficient knowledge among healthcare professionals regarding indications, administration methods, and saturation targets. Implementation of algorithms and protocols significantly reduced inappropriate oxygen use without increasing mortality, while reducing costs and length of stay. Modalities such as high-flow nasal oxygen demonstrated benefits in reducing respiratory rate and improving comfort, while apneic oxygenation increased intubation success and reduced hypoxemia. Conclusions: Oxygen therapy is essential in the ED but requires judicious use based on clear protocols. International guidelines recommend prescriptions with specific saturation targets, continuous monitoring, and continuing education. Implementation of protocols, combined with professional training, represents a fundamental strategy to ensure safety and effectiveness in emergency care.

  • Caio Henrique Veloso da Costa
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