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Neonatal Outcomes and Maternal Influences Associated With Different Labor Analgesia Techniques: A Literature Review of Safety and Long-term Effects

Objetivo: Esta revisão da literatura tem como objetivo analisar os efeitos das diferentes técnicas de analgesia no trabalho de parto sobre os desfechos maternos e neonatais. A revisão explora métodos farmacológicos e não farmacológicos, avaliando sua eficácia, segurança e implicações para a prática clínica. Métodos: Foi realizada uma revisão abrangente de 15 estudos selecionados, com foco em ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais que avaliaram o impacto das técnicas de analgesia no alívio da dor materna, progressão do trabalho de parto, escores de Apgar neonatal e saúde neonatal a curto e longo prazo. Os critérios de inclusão abrangeram gestações a termo sem comorbidades significativas, e os estudos foram analisados considerando medidas de desfecho-chave, como duração do trabalho de parto, satisfação materna e complicações respiratórias neonatais. Resultados: A analgesia peridural foi identificada como o método farmacológico mais eficaz, proporcionando alívio superior da dor e maior satisfação materna em comparação com os opioides sistêmicos e as abordagens não farmacológicas. No entanto, o uso da peridural esteve associado ao prolongamento da segunda fase do trabalho de parto, maior necessidade de ocitocina e aumento das taxas de febre materna, embora não tenha aumentado significativamente a taxa de cesarianas. Métodos não farmacológicos, como hidroterapia e técnicas de respiração, mostraram-se eficazes na redução da ansiedade materna e no encurtamento da duração do trabalho de parto, mas menos eficazes no controle da dor intensa. Os desfechos neonatais foram geralmente favoráveis com a analgesia peridural, sem diferenças significativas nos escores de Apgar aos 5 minutos, embora os opioides sistêmicos tenham sido associados a maiores taxas de depressão respiratória neonatal e internação em UTIN. Conclusão: As técnicas de analgesia no trabalho de parto desempenham um papel crucial na otimização dos desfechos maternos e neonatais. A analgesia peridural e a técnica combinada raqui-peridural continuam sendo as opções preferenciais para o alívio eficaz da dor, com efeitos adversos mínimos quando adequadamente manejadas. Pesquisas futuras devem focar nos desfechos neonatais a longo prazo e na ampliação do acesso à analgesia em ambientes com poucos recursos. Os profissionais de saúde devem adotar abordagens individualizadas para o manejo da dor, alinhadas às preferências maternas e às condições clínicas.
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Neonatal Outcomes and Maternal Influences Associated With Different Labor Analgesia Techniques: A Literature Review of Safety and Long-term Effects

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.159572521013

  • Palavras-chave: Analgesia no Trabalho de Parto; Anestesia Peridural; Desfechos Neonatais; Satisfação Materna; Manejo da Dor.

  • Keywords: Labor Analgesia; Epidural Anesthesia; Neonatal Outcomes; Maternal Satisfaction; Pain Management.

  • Abstract: Objective: This literature review aims to analyze the effects of different labor analgesia techniques on maternal and neonatal outcomes. The review explores both pharmacological and non-pharmacological methods, assessing their efficacy, safety, and implications for clinical practice. Methods: A comprehensive review of 15 selected studies was conducted, focusing on randomized controlled trials and observational studies that evaluated the impact of labor analgesia techniques on maternal pain relief, labor progression, neonatal Apgar scores, and short-term and long-term neonatal health. Inclusion criteria included term pregnancies without significant comorbidities, and studies were analyzed for key outcome measures such as labor duration, maternal satisfaction, and neonatal respiratory complications. Results: Epidural analgesia emerged as the most effective pharmacological method, providing superior pain relief and higher maternal satisfaction compared to systemic opioids and non-pharmacological approaches. However, epidural use was associated with prolonged second-stage labor, increased oxytocin augmentation, and higher rates of maternal fever, although it did not significantly increase the rate of cesarean deliveries. Non-pharmacological methods, such as hydrotherapy and breathing techniques, were found to be beneficial in reducing maternal anxiety and shortening labor duration but were less effective in managing severe pain. Neonatal outcomes were generally favorable with epidural analgesia, showing no significant differences in 5-minute Apgar scores, although systemic opioids were linked to higher rates of neonatal respiratory depression and NICU admissions. Conclusion: Labor analgesia techniques play a crucial role in optimizing maternal and neonatal outcomes. Epidural and combined spinal-epidural techniques remain the preferred options for effective pain relief, with minimal adverse effects when appropriately managed. Future research should focus on long-term neonatal outcomes and improving access to analgesia in low-resource settings. Healthcare providers should adopt individualized pain management approaches to align with patient preferences and clinical conditions.

  • Amanda Terres Fausto
  • João Pedro Oliveira Damasceno
  • Mateus Oliveira Damasceno
  • Camila Souza Milano
  • Gabriella Mulbauer Silva
  • Raquel Laba Silva
  • Grazziela Benez Froeschlin Kwitschal
  • Beatriz de Melo Henrique
  • Steffani Welter dos Santos
  • Isabele Brandalize Wengerkiewicz
  • Isabela Marchand Rocha Guimarães
  • Heloisa Muller Ulrich
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