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Management Strategies for Malignant Bowel Obstruction in Cancer Patients: A Comprehensive Literature Review

Objetivos: Esta revisão de literatura tem como objetivo analisar as estratégias de manejo da obstrução intestinal maligna (OIM) em pacientes com câncer, comparando os desfechos de abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas, avaliando a eficácia dos cuidados paliativos e examinando o impacto dos fatores prognósticos na sobrevida e qualidade de vida. A revisão busca fornecer uma visão abrangente dos métodos de tratamento atuais e identificar áreas potenciais para melhorias e futuras pesquisas. Métodos: Foi realizada uma busca sistemática em múltiplas bases de dados para identificar estudos relevantes sobre o manejo da OIM em pacientes oncológicos. Os estudos foram selecionados com base em critérios de inclusão que exigiam foco em estratégias de tratamento cirúrgicas ou não cirúrgicas, cuidados paliativos e desfechos dos pacientes. Um total de 15 estudos foi incluído na análise final, abordando intervenções cirúrgicas e farmacológicas, complicações, taxas de sobrevivência e desfechos de qualidade de vida. A literatura selecionada abrange ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e estudos de coorte retrospectivos. Resultados: O manejo cirúrgico da OIM pode oferecer alívio dos sintomas e melhorar a sobrevida em pacientes selecionados, particularmente aqueles com obstrução localizada e bom estado de saúde. No entanto, a cirurgia acarreta riscos significativos, incluindo altas taxas de complicações pós-operatórias e reobstrução. Abordagens não cirúrgicas, incluindo o uso de octreotida, corticosteroides e outros agentes farmacológicos, mostraram-se eficazes no controle dos sintomas, especialmente em pacientes com fatores prognósticos desfavoráveis. Os cuidados paliativos desempenham um papel central no fornecimento de conforto, redução dos sintomas e melhoria da qualidade de vida para pacientes que não são candidatos à cirurgia. A revisão destaca que fatores prognósticos, como tipo de câncer, progressão da doença e estado geral de saúde do paciente, influenciam significativamente os desfechos do tratamento e a qualidade de vida. Conclusão: O manejo da OIM em pacientes com câncer exige uma abordagem individualizada que equilibre os riscos e benefícios dos tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos. A cirurgia pode proporcionar benefícios em pacientes cuidadosamente selecionados, mas o manejo não cirúrgico é frequentemente a estratégia preferida para aqueles com doença avançada. Os cuidados paliativos, focados no alívio dos sintomas e na qualidade de vida, devem ser integrados a todos os planos de tratamento. Futuras pesquisas devem se concentrar em refinar os critérios de tratamento, melhorar as terapias farmacológicas e desenvolver medidas padronizadas que priorizem os desfechos relacionados à qualidade de vida.
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Management Strategies for Malignant Bowel Obstruction in Cancer Patients: A Comprehensive Literature Review

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.1594902408109

  • Palavras-chave: Obstrução Intestinal Maligna; Manejo do Câncer; Cuidados Paliativos; Tratamento Cirúrgico vs. Não Cirúrgico; Qualidade de Vida em Pacientes com Câncer.

  • Keywords: Malignant Bowel Obstruction; Cancer Management; Palliative Care; Surgical vs. Non-Surgical Treatment; Quality of Life in Cancer Patients

  • Abstract: Objectives: This literature review aims to analyze the management strategies for malignant bowel obstruction (MBO) in cancer patients, comparing the outcomes of surgical and non-surgical approaches, evaluating the effectiveness of palliative care, and examining the impact of prognostic factors on survival and quality of life. The review seeks to provide a comprehensive overview of current treatment methods and identify potential areas for improvement and future research. Methods: A systematic search was conducted across multiple databases to identify relevant studies addressing the management of MBO in cancer patients. Studies were selected based on inclusion criteria that required a focus on surgical or non-surgical treatment strategies, palliative care, and patient outcomes. A total of 15 studies were included in the final analysis, covering surgical and pharmacological interventions, complications, survival rates, and quality of life outcomes. The selected literature spans randomized controlled trials, systematic reviews, and retrospective cohort studies. Results: Surgical management of MBO can offer symptom relief and improve survival in select patients, particularly those with localized obstruction and good health. However, surgery carries significant risks, including high rates of postoperative complications and re-obstruction. Non-surgical approaches, including the use of octreotide, corticosteroids, and other pharmacological agents, were found to be effective in symptom management, particularly in patients with poor prognostic factors. Palliative care plays a central role in providing comfort, reducing symptoms, and improving quality of life for patients who are not candidates for surgery. The review highlights that prognostic factors such as cancer type, disease progression, and overall patient health significantly influence treatment outcomes and quality of life. Conclusion: The management of MBO in cancer patients requires an individualized approach that balances the risks and benefits of surgical and non-surgical treatments. Surgery may provide benefit in carefully selected patients, but non-surgical management is often the preferred strategy for those with advanced disease. Palliative care, focused on symptom relief and quality of life, should be integrated into all treatment plans. Future research should focus on refining treatment criteria, improving pharmacological therapies, and developing standardized measures that prioritize quality of life outcomes.

  • Heloisa Tasca Benvenho
  • Caio Moraes Godoy
  • Hade Andrezza Montanholi Bueno
  • Bruno Marcelo Miguel
  • Yinlan Guan
  • Mariana Cristina Gomes Morila
  • Paulo Vitor Ferreira
  • Marcelo Crellis de Carvalho
  • Samer Majid Ghadie
  • Paulo Cézar Farias
  • Juliana Marrafon Linário Leal
  • Luana Carolina Holler Santos
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