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Biological impact of low dose of superparamagnetic iron oxide nanoparticles (SPION) on HepG2 cells

As nanopartículas magnéticas de óxido de ferro (SPIONs) são aprovadas clinicamente e vêm sendo utilizadas em uma vasta gama de aplicações biomédicas, tais como agentes de contraste para ressonância magnética, entrega de fármacos e genes, destruição de alvos tumorais através de hipertermia e biorremediação. No entanto, ainda não está claro quais os possíveis efeitos na saúde humana e no ambiente decorrentes da exposição a estas NPs uma vez que a avaliação dos efeitos tóxicos provenientes da exposição as NPs de óxido de ferro, não vêm sendo considerados na mesma intensidade da sua produção, sendo o potencial efeito tóxico destas NPs, em seres humanos e no ambiente, não explorado completamente. Visto isto, ensaios in vitro utlizando linhagens de células hepáticas podem ser um modelo adequado para avaliação dos mecanismos toxicológicos desencadeados pela exposição às NPs. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto biológico de NPs de óxido de ferro (Fe3O4) em modelos in vitro (células HepG2). As células foram expostos a diferentes concentrações de NPs Fe3O4, bem caracterizadas, com diâmetro hidrodinâmico de 70-100nm, durante 72 e 120 horas, respectivamente. No modelo in vitro, foram realizados ensaios de viabilidade celular, internalização das NPs, além de serem analisados o perfil de expressão gênica e miRNA, e detecção de espécies reativas de oxigénio (EROs) nas células expostas às NPs. Os resultados mostram que SPIONs, mesmo em doses mais baixas, diminuem a viabilidade celular avaliada pelo MTT após 48h e induzem a superexpressão de genes relacionados às vias antioxidantes após 72h de exposição, sem alterações na expressão do miRNA. O aumento significativo na produção de EROs observado em doses iguais ou superiores a 21µg/ml de SPION está correlacionado com alterações na morfologia celular induzidas pelo estresse oxidativo. Possivelmente, o aumento nos níveis de EROs leva a uma modulação na expressão de genes de estresse oxidativo na tentativa de manter o estado redox normal das células, desregulado pela exposição a SPION. De maneira dependente do tempo, as SPIONs acumulam-se dentro de vesículas no citoplasma e na superfície da membrana celular. Nossos dados indicam o estresse oxidativo como mecanismo de toxicidade celular desencadeado pelas SPIONs e também contribuem para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na resposta celular devido aos estímulos da SPION em baixas doses.
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Biological impact of low dose of superparamagnetic iron oxide nanoparticles (SPION) on HepG2 cells

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.1594202415027

  • Palavras-chave: Nanopartículas, Fe3O4, nanotoxicidade, expressão gênica, estresse oxidativo

  • Keywords: metal oxide nanoparticles, Fe3O4, nanotoxicity, gene expression, oxidative stress

  • Abstract: Superparamagnetic iron oxide nanoparticles (SPION), clinically approved metal oxide nanoparticles, hold immense potential in the biomedical field. The understanding of their impact on living systems at the cellular and molecular levels is essencial for SPION efficacy and safety. To investigate the biological impact of well-characterized SPION at different doses (10 to 100μg/ml), we carried out experiments using potential target cells, hepatocytes (HepG2), to evaluate cell viability by MTT, Neutral Red and Trypan Blue assays and intracellular uptake of SPION by transmission electron microscopy. Gene expression profile and miRNA analysis were also explored. Reactive oxygen species (ROS) were evaluated using flow cytometry. Results show that SPION, even at the lowest dose, decrease cell viability assessed by MTT after 48h and induce overexpression of genes related to antioxidant pathways after 72h exposure, without changes in the miRNA expression. The significant increase in ROS production observed in doses equal to or higher than 21µg/ml of SPION is correlated with cell morphology changes induced by oxidative stress. Possibly, the increase in ROS levels leads to a modulation in the expression of oxidative stress genes in an attempt to maintain the normal redox state of cells, disregulated by SPION exposure. In a time-dependent manner, SPION accumulates inside vesicles in the cytoplasm and in the cell membrane surface. Our data confirm the oxidative stress as a mechanism of cellular toxicity triggered by SPION and also contribute to the understanding of the molecular mechanisms involved in cell response due to the SPION stimuli at low doses.

  • Carolina Barbara Nogueira de Oliveira
  • Priscila Falagan-Lotsch
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