Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica, relatar e discutir o caso clínico de uma menina, A.C. S. M., de 9 anos, cujo diagnóstico de Craniofaringioma foi possível com auxílio da atuação ativa da escola como mediadora entre família e saúde. A paciente apresentava cefaleia há mais de dois anos, sendo tratada com sintomáticos e sem investigação adequada. A mudança de comportamento escolar, relatada por professores, incluindo desatenção e tropeços frequentes, motivou o encaminhamento a um oftalmologista, que identificou alterações visuais importantes. Após avaliação especializada e exames de imagem, foi diagnosticada com Craniofaringioma, sendo submetida à cirurgia e, posteriormente, encaminhada para quimioterapia. O caso ilustra o papel essencial da escola na identificação precoce de sinais clínicos e na articulação com os serviços de saúde. Conclui-se que a escola desempenha um papel crucial na promoção da saúde infantil, atuando como elo fundamental na comunicação com as famílias e os profissionais de saúde.